Sempre me perguntei por que, quando a frequência dos encontros entre quatro paredes diminui, algumas mulheres começam a enxergar (e listar!) os defeitos dos homens com uma precisão quase cirúrgica. No começo do relacionamento, somos incríveis, inteligentes, engraçados, charmosos, resumindo é um “fodão” que pediu a Deus. O ronco era um som fofo, a bagunça um detalhe irrelevante, e as piadas ruins? Ah, eram encantadoras!
Mas basta o fogo baixar um pouco que, pode acontecer por vários motivos até por desentendimento no dia a dia, ai o que antes era engraçado vira insuportável. O ronco agora é um terremoto noturno. A bagunça? Um traço inaceitável de falta de maturidade. E as piadas? Meu Deus, como essa mulher conseguiu rir disso por tanto tempo?
Seria isso uma espécie de "efeito colateral" do esfriamento da intimidade? Ou será que, na verdade, os defeitos sempre estiveram ali, mas o desejo funcionava como um filtro, suavizando tudo? Será que quando a conexão física diminui, sobra mais espaço para o olhar crítico?
Ou pior... será que os homens começam a se tornar realmente mais insuportáveis quando o sexo esfria? Será que ele tem outra? Ah ! o bandido ciúmes ressurgi do nada.
Talvez o sexo funcione como um anestésico natural para as pequenas irritações do dia a dia. Quando ele é constante, a paciência é maior. Mas, à medida que o desejo dá lugar à rotina, as pequenas coisas se tornam grandes. O "não lavar a louça" o “não abaixar a tampa do sanitário”, o “não arrumar à cama quando dormir até mais tarde”, que antes era um detalhe, agora parece um ato de desrespeito. O futebol de domingo, que antes era um momento inofensivo, agora parece um abandono por 90 minutos durante a partida, os palavrões por um gol perdido parece ir direto para ela com o som alto do celular ouvindo os besteirol no Instagram ou no Facebook.
A verdade é que o sexo, além de prazer, é conexão. E quando essa conexão enfraquece, outras formas de sintonia precisam entrar em jogo. Se elas não entram, começam as reclamações. O problema não é que os defeitos apareceram, eles sempre estiveram lá. O problema é que agora, sem o filtro do desejo, eles brilham como holofotes.
Então, a pergunta que fica é… Será que é possível manter o encantamento mesmo quando a frequência diminui? Ou será que, no fundo, essa transição é inevitável, e o segredo está em descobrir novas formas de manter o interesse e a cumplicidade vivos?
Por Alfredo Guilherme
7 comentários:
Esse tema traz à tona uma questão clássica dos relacionamentos: por que, quando a frequência do sexo diminui, os defeitos parecem aumentar? Será que os homens sempre tiveram esses hábitos irritantes, mas as mulheres estavam ocupadas demais aproveitando os momentos de intimidade para notar? Ou será que o desejo, além de aproximar, também funciona como um grande anestésico para as falhas do dia a dia?
A grande questão aqui não é só a frequência sexual, mas o que essa mudança revela, será que o casal está se conectando de outras formas? O desejo diminui naturalmente em qualquer relação longa, mas se a intimidade emocional também enfraquece, sobra espaço para as críticas ganharem mais volume.
No fim das contas, não se trata apenas de sexo, mas de sintonia. Quando a conexão está forte, os defeitos viram detalhes. Mas se o relacionamento entra no piloto automático, até o jeito que ele mastiga começa a parecer um problema sério. kkkkk resumindo sexo tem validade kkkk
Bom texto vai acordar muita gente kkkk
O fato é que, no começo, a paixão tem um poder quase mágico de minimizar incômodos. Mas depois kkkk dá ruim mesmo ainda mais quando o amor é baseado em sexo
Bem sempre amo o que escreve, mas desta vez, não sei se concorda com tudo isto, pra mim, aí está faltando , Amor companheirismo carinho e principalmente, PRESENÇA, pois com ela existe diálogo para saber o que realmente está faltando , se estiver faltando amor e união, aí tudo isto vai ter força, mas se estiverem juntos, de mãos dadas e com muito amor, nada disto, será tão importante
Na minha opinião quando tudo isso acontece é quando ó relacionamento é baseado, só mente na sensualidade.
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