Eu me vi novamente apaixonado por
muitos motivos, talvez por ela ainda usar um batom vermelho, como se fosse essa
a cor da sua boca, talvez por ela não pedir desculpas, e viver a vida como quem
sempre se sentou na janelinha desde que nasceu...
Mas confesso que muito antes de tudo
acontecer novamente eu nunca deixei de achar que ela era foda!!!
Eu precisei
de anos de análise para passar um corretivo em cima não de um pedaço de papel,
mais sim nos acontecimentos que nos afastaram abalando o nosso relacionamento.
Ela ainda usa o batom vermelho e
ainda mora no bairro de Botafogo, ela diz que eu falo “paulistano-firmeza”,
igualzinho aos manos das quebradas de Sampa, isso quando estou nervoso, e que
eu uso camiseta velha só pra ficar "Cool" de bermuda e chinelo nas
praias cariocas...
Enfim...
Acho ainda
que ela não é tão mais inteligente do que eu, e nem mais tipo "Saúde é o
que interessa", só porque ela acorda cedo caminha pela orla.
Mas ela também não deixa de ter o
humor mais charmoso deste mundo, ri dela mesma, sem o menor constrangimento,
encanava na bronca em mim, quando eu não respondia em tempo hábil as mensagens
dela pelo celular.
Sempre usou
a malandragem feminina e o ciúme, para se sentir a senhora perfeita, mas, mesmo
se sentindo culpada, nunca deu o braço a torcer.
Eu e ela
somos notícia antiga nesta cidade...
Tentamos nos entender uma porrada de
vezes, sem sucesso é logico de nos livrar dos pesadelos de uma tumultuada
relação.
Ela seguiu em
frente após a nossa última vez, eu também segui com a minha vida.
O palco da última
despedida foi em um dos pontos mais bonitos do Rio de Janeiro.
Sentados lá na mureta da Urca.
Que tem como paisagem os mais
lindos pôr do sol, ver o astro rei se escondendo por detrás do imponente morro
do Corcovado, destacando no seu topo, a silhueta iluminada do Cristo Redentor.
Gente...!! Esse visual deixa
qualquer pessoa em estado de graça, menos nos dois naquele momento é claro...
Reencontro premeditado...
Cheguei
sábado pela manhã, já no hotel sentado em um canto numa mesa isolada, tomando o
meu café, recebi uma mensagem de texto no meu celular.
Era ela, deste o nosso último
encontro trocávamos raramente um oi, em mensagens pelo celular.
Msg ;...
Como está o seu café?
Respondi...
Msg ;...
Delicioso... Eu sorri para mim mesmo.
Msg ;...
Sabia, que eu está noite eu não dormi.
Msg ;...
Porque ?...
Msg ;...
Sabendo que depois de todo este tempo, você estaria aqui perto de mim, sabe, o
meu quarto, a minha cama meus lençóis ainda guardam recordações de quando você
me fazia subir pelas paredes no passado.
Msg ;... Mas
tudo isso ficou adormecido em mim, e com certeza em você também.
Msg ;...
Jamais adormeceu em mim e você sabe disto quando eu descobri que você viria ao
Rio, desculpe mas não resisti.
Fdp,
sabia que eu ainda sentia falta do sabor da pele dela ainda.
O meu
sorriso continuou no meu rosto, olhei ao redor da minha mesa e as demais ocupadas
pelos demais hospedes, eu tinha certeza de que alguém poderia dizer com certeza
que eu estava trocando textos sensuais com conteúdo muito quente.
Não sei como
ela descobriu, que eu ia para o Rio, mas eu acho que foi pelo Face que eu
postei que iria passar o final de semana no Rio, para assistir domingo a tarde
no Maracanã o meu time do coração o Corinthians contra rubro negro paixão da
maior da torcida carioca.
Eu recebi o
convite praticamente irrecusável em meio a estas mensagens pelo celular, o de
ir jantar com ela.
Ao cair da
tarde, parei o carro no meio fio na frente do Botafogo Tower Residence... O manobrista ainda era o mesmo.
Agradeci...
- Obrigado, Luiz...
Sorri para
ele que me reconheceu após quase um ano sem frequentar o edifício, deslizei
para fora do carro, andei até a porta de vidro do impressionante edifício.
E fiz o meu
caminho até a portaria, quando eu ia pedir para ser anunciado, ouvi do porteiro...
– Por favor
o S.r., pode se dirigir ao elevador prata social a sua esquerda.
Entrei, e em
menos de um minuto as portas se abriram no décimo quarto andar, para um lobby
iluminado quase que todo decorado com espelhos, me dirigi a um par de portas de
magno escuro.
Me senti por
alguns momentos desconfortável, mas eu sabia que o que estava me levando até a
Márcia ainda era muito forte.
Parei por um
momento antes de tocar a campainha, mas eu resolvi bater suavemente na porta,
quando percebi que ela estava já meia aberta.
- Entre
!!...
A sua voz
meio rouca e bastante sensual é inconfundível, abri a porta devagar, ela estava
sentada no braço de um dos sofás, dei alguns passos na sua direção, ela se
antecipou se levantou rapidamente na minha direção, e fechou o espaço entre
nós...
Parando alguns centímetros de mim me olhando
fixamente nos meus olhos.
Uma energia
muito forte pairou no ar, antes que eu pudesse pronunciar uma só palavra, ela
segurou meu rosto suavemente pressionando seus lábios nos meus, me invadindo
com um beijo de língua avassalador.
Levantei
meus braços fechando os espaços entre nós em alguns rápidos apertados abraços
entre nós meu coração começou a vibrar no meu peito.
- Você está
linda... Percebemos que não dava para esperar nem mais um minuto...
Me aninhei
em seu pescoço enquanto deslizava a jaqueta dela pelo seu ombro, ela por sua
vez arrastou sua língua até a curva do meu pescoço, deslizando pela minha
orelha usando os dentes em leves mordidas sussurrando palavras de desejo.
Senti o
coração dela, bater forte no meu peito, e com certeza o estômago dela ficou
apertado pela excitação neste momento.
Guiei ela,
para a ampla janela que ia do teto ao chão com uma vista privilegiada das ruas
da cidade e para a baia da Guanabara tendo ao fundo a imponente elevação do Pão
de Açúcar.
Sorri dizendo... - Você tem a vista mais linda do Rio aqui do
seu apartamento.
- Realmente é linda amor, você não
tem ideia de quantas tardes e madrugadas eu fiquei sentada aqui, lembrando de
nós...
- Eu imagino querida, ainda mais você
sabendo que eu considero essa vista a mais linda da cidade, essa linda paisagem
fica muito mais linda, com você aqui em frente a janela fazendo parte dela.
- Mô, amo
você... Neste momento ele emudeceu como que se deixando levar pelo momento.
Ele... Me
paralisou....
E as nossas
palavras foram trocadas por olhares apaixonados, seus braços apertaram a minha
cintura, eu virei para olhá-lo por cima do meu ombro, ele passou a mãos ao
longo da minha caixa torácica e roçou os dedos sob os meus seios.
Foi de tirar o fôlego, olhei para
fora da janela, a cidade do Rio de Janeiro, que se colocava diante de nós
através do vidro.
Levemente
ele começou a levantar a minha camiseta sobre a minha cabeça enquanto eu
suspirava de desejos, parecia que a cidade me olhava.
Meu sutiã
permaneceu no meu corpo, ele soltou o botão da minha calça, enquanto arrastava
meu jeans com os dedos para baixo da curva da minha espinha.
- Eu amo
esta renda... Disse ele tocando com os dedos o delicado tecido da minha
calcinha.
Eu me virei
em seus braços e comecei a afrouxar a gravata e abrir os botões da sua camisa,
meus olhos dispararam fixo nos dele, coloquei meus lábios inferiores entre seus
dentes, recebi leves mordidas sentindo seu hálito quente, e a sua respiração
ofegante.
Um sorriso
sexy apareceu em seus lábios, ele traçou círculos de suaves beijos no meu
ombro, olhando para meus olhos que brilhavam de desejo, tesão, prazer e
ternura, meu estomago se contraia em pequenos espasmos quando a sua camisa foi
aberta e seu peito peludo e tonificado foi revelado.
Tracei meus
dedos ao longo da borda da sua calça, mesmo antes de abrir o zíper, ele já me
revelava toda a sua rígida e pulsante vontade de me ter, eu já não conseguia me
controlar.
Sem quase eu
perceber ele me fez sentir o tecido da minha calça, deslizar sobre os meus
quadris, caindo nos meus tornozelos, e diante de mim estava ele com a gravata
frouxa e com a camisa aberta, enquanto ele tentava se despir totalmente se
livrando das roupas, a sua respiração era rápida e ofegante.
Diante do
seu corpo nu, eu caí embriagada de desejos de joelhos na frente da janela,
tracei seu sexo comprimindo com a minha língua enquanto seus dedos deslizavam
no meu cabelo, a outra mão apertava a minha cabeça de encontro ao seu sexo,
olhei para cima através de meus cílios enquanto eu trabalhava a sua excitação.
Seus olhos
estavam fixos em mim foi quando ele arquejou movendo os quadris lentamente em
minha direção dizendo...
- Você é
tudo na minha vida...
Levantou-me, arrastando meu corpo no dele,
meus mamilos endureceram instantaneamente ao contato com seu corpo nu,
rapidamente desabotoou o meu sutiã, permitindo que eu pudesse sentir as alças
do sutiã deslizar, nos meus braços, com firmeza pegou o meu pescoço puxando até
que os nossos lábios se tocassem, nós beijamos loucamente.
- Eu preciso
estar dentro de você agora...
- Eu sou
toda sua, e sempre serei, quero te sentir todo dentro de mim...
Com
intensidade ele agarrou na borda da minha calcinha quase rasgando, me deixando
sem ela, pressionou meu corpo contra o frio vidro da janela.
Colocou uma das minhas pernas em
volta de sua cintura enquanto seus dedos cravaram na minha bunda, foi um misto
de dor e prazer, que fez o meu sexo latejar com a necessidade de sentir esse
homem dentro de mim.
Entrou
dentro de mim, eu já molhada de prazer, soltei gemidos de imenso prazer,
enquanto eu senti a minha bunda batendo na janela com vista para a cidade...
Minhas unhas cravaram nas costas
dele, em meio aos meus múltiplos orgasmos, parciais e totais de total prazer,
enquanto ele entrava e saia, com deliciosas estocadas lentas e rápidas dentro
de mim... Já quase sem forças e a respiração ofegante...
Joguei a minha cabeça para trás e ele atacou
meu pescoço raspando a sua barba na minha carne... Uma das suas mãos estava
firmemente plantada no vidro ao lado da minha cabeça para nos dar apoio e a
outra segurava a minha nuca enquanto ele ainda entrava incansavelmente em mim.
O calor de seu corpo na minha frente, e o
vidro frio nas minhas costas, intensificavam a minha excitação descontrolando
as minhas terminações nervosas.
- Vem pra
mim vem... Disse ele através de seus dentes nesse exato momento sentiu uma
aceleração nas suas palavras eu sabia que estava perto de ter mais um orgasmo,
eu respirei e senti meu núcleo começar a apertar, ele moveu a mão para o meu
quadril e segurou tremulamente, mas com força.
Algumas
mechas de cabelo caíram sobre a minha testa, enquanto a sua pele negra reluzia
com o suor do seu corpo, ele parecia inegavelmente mais bonito exalando todo
tesão primitivo de um macho alpha.
Empurrei o
meu quadril mais para ele, o nosso orgasmo rasgou através de nós, eu enterrei
meus dentes em seu ombro cega de prazer com uma sensação esmagadora de total
felicidade, com a mão dele posicionada na carne do meu quadril, foi quando eu
pode sentir os últimos vestígios do seu orgasmo.
A minha
cabeça pousou calmamente nos ombros dele, me agarrei a ele, com a nossa pele
banhada de suor esperamos os nossos corpos trêmulos se recuperar, e a nossa
respiração voltar ao normal.
Tinha
embaçado a janela com o meu corpo que deslizou contra o vidro, ele deu um passo
atrás ainda dentro de mim, com um leve pulo, cruzei as minhas pernas, na
cintura dele, me arrastou até o sofá, e eu montada nele, meu coração começou a
se acalmar, me mexi no seu colo para me posicionar.
Sorrindo ele
disse – Continue fazendo isso que vou querer você novamente.
As minhas
sobrancelhas arquearam de surpresa e percebi no canto da sua boca um sorriso
sexy, lentamente me levantei tentando encontrar pelo menos o que restou da
minha calcinha para me vestir.
- Eu gosto
de você assim, safado e me desejando...
Corri os dedos brincando com a sua pele, e o
seu cabelo, puxei seu rosto provocando-o em mais um beijo ardentemente
sufocante.
Meu coração
bateu no meu peito com muita energia, e com muito amor, desta vez, estávamos
ainda mais caídos um pelo outro.
E a sensação de naufrágio do nosso
amor, que nos atormentou por muito tempo com certeza tinha deixado os nossos
corações.
- Junte-se a
mim agora para o nosso jantar...
- O que há
no cardápio? Arroz à Piamontese com filé Mígnon...??
- Claro que
este é o meu forte na cozinha, e você adora, mas para hoje, será uma
surpresa...
Mas a sobremesa serei eu, toda sua
novamente, que tal?
Um sorriso se espalhou pelo rosto do homem,
que eu amei a minha vida toda, recebi um tapa carinhoso na minha bunda, e o
seguinte dizer...
-
A cozinha te espera minha linda sobremesa...
- 0 amor é
uma coisa linda, mas quantas vezes nós pensamos sobre as consequências de se
apaixonar.... Eu acho que nunca...
- Nunca
pensamos, mas o que importa isso agora Márcia...
- Nada é só uma reflexão boba
minha...
Virei-me em direção a cozinha, com um sorriso
sexy que se espalhou no meu rosto, agora eu sei mais do que nunca que não
existe a mínima chance de eu me afastar mais dele.
- Que aroma
é este delicioso...
Eu usava um
avental por cima só da minha calcinha, naquele momento, voltei a sala e
entreguei a ele uma garrafa de vinho Merlot, que eu sabia que ele adorava, ele
me beijou nos lábios, tocando meus seios, eu agarrei a bunda dele e apertei.
- Assim eu
não posso terminar o nosso jantar amor...
- Você é
foda, minha linda.... Disse ele em um sorriso mais do que tesudo.
Voltei para
a cozinha de onde o delicioso aroma estava vindo... Gritei...!!!
- Spaghetti
!!!, da sua amada!!! É o melhor desta cidade...!!!!
Sorrindo ele
abriu o vinho, enquanto eu pegava as taças de vinho na cozinha.
Chamei ele
na cozinha, brinquei com ele sensualmente, mergulhando a colher de pau no molho
de tomate borbulhante, provei colocando na palma da mão passando a língua e
lambendo meus lábios, completei a provocação com um gemido de prazer.
Ele arqueou
as sobrancelhas para mim, e um flash, de tesão e calor cruzou nos olhos dele, e
veio direto para os meus olhos, me arrepiei toda, eu sorri balançando os meus
quadris sabendo que os olhos dele estavam em cima de mim...
- Amor, amor
assim...
Quando me dei por mim já estava eu
sentada no banquinho que por sinal era alto, com as costas na fria parede da
cozinha, e ele novamente dentro de mim, nós amamos intensamente novamente.
Momentos mais tarde...
Ele encheu
nossas taças de vinho brindamos, enquanto eu servia o jantar, pensei
sorrindo...
Comer espaguete como sobremesa foi
uma experiência nova para mim...
E nada constrangedor para nós...
Você também pode começar um... “ Tap and
hands ” (toque sem as mãos), sem aviso no seu homem amado.
