segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Bike...Huhuuuu....!!!



Não é a primeira vez que uma guerra como essa acontece.

 No começo do século passado, a luta era entre carros e pedestres, que andavam “juntos e misturados” .

 Um bom amante da velocidade, defendia arduamente os carros... Dizia que o problema era similar a um aquário: o peixe grande (o carro) sobrepõe-se ao pequeno (o pedestre).

A solução para ele era simples... O aquário precisava ser maior para caber todo mundo... Surgia a cidade moderna, com suas ruas bem delimitadas, carros e pedestres separados.

Deu no que deu, quanto mais o aquário cresce, mais peixes grandes aparecem... E a velocidade tão amada virou utopia.

O movimento pelas bicicletas mostra a vontade de tornar a cidade mais humana.

Grande parte do planejamento urbano hoje gira em torno de uma única questão, como acomodar mais carros?

Nossas cidades estão viciadas nesse problema.

E todo mundo paga o preço do vício.

Se o movimento pró-bikes tem uma agenda, a ideia de desenvolvimento, tem que ser repensada.

           Ao sacrificar um pouco de velocidade, todo mundo pode ir mais rápido... Vale para a cidade e para tudo mais.

Pedalar também está na moda. Caiu no gosto da galera em geral.

Conheço gente que diz com todas as letras: “carro é para preguiçosos que não ligam para o meio ambiente”, simples assim.

Afinal, andar de bike é um jeito diferente de flanar, de sair pelas ruas como quem participa de uma conversa.

E aumenta a consciência fashion, de quem pedala com roupas que funcionam no clima tropical.

Por tudo isso a bicicleta é hoje muitas coisas, dentre elas o símbolo de gente livre e da busca por uma cidade melhor.

Na luta entre carros e bicicletas, já escolhi meu lado...

Eu... Ando de moto...



Por Alfredo Guilherme



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