A naturalização para uma boa relação entre duas pessoas que se amam, tem duas etapas, duras de se juntarem eu sei, seria como se o Verão, fosse a Felicidade e a Primavera, fosse o Amor, infelizmente não vem juntas no mesmo pacote para ninguém, mas o Verão, sorrateiramente como ele só, quer sempre estar na dianteira, esquecendo que a Estação da Primavera vem antes, parece nesse momento que o mundo vai acabar...
Mas o Amor voa por cima do destino entrando com força total dentro de nós, neste período tem muita discussão polarizada para se tornar uma união definida, se tornando como um ato igual ao de tampar a panela e só destampar quando os ingredientes estiverem prontos, e o pertencimento amplo deixa de ser uma coisa difusa, que esse momento, seja representado por uma linda canção romântica. Amar, é simplesmente gostar da vida, e nela ter o prazer de viver, nessa amplitude nada é mais tão lindo do que envelhecermos juntos sem um reclame dos próprios códigos genéticos. E na perspectiva da finitude de uma vida sexual normal e também da nossa própria vida, pois sabemos por antecipação que tudo isso é só, uma questão de tempo. Mas… Devemos nos livrar desse sentido ameaçador, e continuar usufruindo do "Doce banquete dos desejos", aproveitando um elemento próprio que contém amor, carinho e o afeto que foi preservado durante todo o tempo da relação.
Não devemos dar tanta importância ao valor que as outras pessoas possam nos dar, pois mesmo com os cabelos grisalhos contrariando o que muitas pessoas pensam. As pessoas de idade, é assim que eu gosto de chamá-las, agora desrespeitar uma história de vida, chamando alguém de “ velho”… Velho é a “puta que te pariu”, com a idade mais avançada não se perde a responsabilidade, na verdade ela se transforma na perda das “amarras”, é um descortino geral para uma nova vida. E junto com a nova geração de filhos e netos nos ajudam a rejuvenescer de maneira construtiva o nosso dia a dia em vários níveis, esse é um dos aspectos bons de envelhecer.
Texto: Alfredo Guilherme
2 comentários:
Olá meu querido,sempre lembro de chegar aqui,seus textos já me trouxeram muitas reflexões, lembranças, saudades e lendo esse texto reconheci que envelhecer é perder realmente as amarras,não temos mais que nos preocupar com o que vão pensar ,fazemos realmente o que queremos ,sem perdermos a responsabilidade é claro.
Como vc fala conviver com a juventude dos netos é uma benção.
Um grande beijo.Quando vier ao Rio vamos tomar um café, um shopp, um vinho,o que mais for de seu agrado.
Fica com Deus amigo.
Meu escritor favorito, cada vez que leio seus textos.mais eu aprendo a conhecer a vida como ela é.. Realmente vc fala com uma experiência, ensinando como convivermos com nossa idade. Hj somos criticados por ainda virmos a amar alguém com nossa idade madura. Como deve ser bom.vivermos com quem amamos..e nos protege.
A vida, o amor são nlindos
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