sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Crônica: Amor com cicatrizes e risadas...



    Amar é como andar de bicicleta sem rodinhas, no começo, você cai, rala o joelho, promete que nunca mais vai tentar... e no dia seguinte já está lá, com capacete torto e esperança renovada.

    Perder alguém dói. Dói como pisar descalço num Lego às três da manhã. A saudade é uma senhora teimosa que aparece sem ser chamada, senta no sofá da sala e ainda reclama do café morno. E a gente, educado, deixa ela ficar, porque no fundo, ela também é feita de amor.

    Mas aí, quando você menos espera, aparece um novo alguém... Com um sorriso meio torto, uma risada que parece trilha sonora de comédia romântica e um jeito de olhar que diz... “Ei, tem espaço aí nesse coração bagunçado?”

    E o dilema começa, confiar de novo ou proteger o que sobrou? 
    É como decidir se vale a pena comprar planta nova depois de matar três suculentas em menos de um mês. 
    A resposta? Sempre vale. Porque o amor não exige perfeição, só coragem.

    Confiar é poético. É dar bom dia ao acaso, é deixar a porta entreaberta pro destino espiar. 
    E se vier mais uma queda, tudo bem. A gente já aprendeu a levantar com estilo, talvez até com um meme pronto pra postar.
    No fim, viver entre a dor e o recomeço é como dançar com sapato apertado... desconfortável, sim, mas às vezes a parceira e a música é boa demais pra ficar parado.

     Por Alfredo Guilherme


10 comentários:

Anônimo disse...

KKKKKKKKKKKK.... REALMENTE....

Anônimo disse...

Amigo...só posso dizer: que texto mais bonito e verdadeiro, Alfredo.

Anônimo disse...

Você conseguiu transformar sentimentos complexos em imagens tão palpáveis que parece que a gente vive cada linha. A comparação do amor com andar de bicicleta sem rodinhas é perfeita, tem inocência, tem tropeço, tem recomeço. adorei !!!!!

Anônimo disse...

kkkkk quem nunca hesitou em tentar de novo por medo de falhar? Mas você lembra com leveza e coragem que o amor não exige perfeição, só disposição pra tentar mais uma vez.

Anônimo disse...

Seu texto é como aquele abraço que a gente não sabia que precisava. Obrigado por escrever com tanta alma. seu amigo Luiz Carlos

Anônimo disse...

O trecho sobre confiar de novo me tocou especialmente. A metáfora das suculentas é hilária e dolorosamente real otima crônica

Anônimo disse...

💝💝??

Anônimo disse...

Vdd amar alguém bipolar e como ser uma suculenta que morre com excesso de água pois uma semana te ama na outra te esquece parabéns Sr Alfredo pelo seu texto 👏👏

Anônimo disse...

💝🥲💝

Anônimo disse...

E a saudade como uma senhora teimosa? Genial. Ela realmente chega sem avisar e se instala como se fosse da casa.