terça-feira, 24 de novembro de 2020

Fantasiar...

          


       Qual a importância de criarmos fantasias....

       É justamente para que possamos conquistar uma maior autonomia em relação aos próprios desejos com novas experiências sexuais, especialmente no caso agora da pandemia.

       No geral, ainda vejo na maioria das pessoas uma postura passiva em relação à sexualidade. 
       Muitas não têm o hábito de fantasiar, de se erotizar, e buscar aquilo que gera o libido.
       Vão vivendo, muitas vezes, na temperatura do desejo do parceiro.
       Isso fatalmente acaba não funcionando por uma série de construções sociais.
      Em geral, acham que ter essa postura é ser muito genitalista.

      O importante é deixar fluir: "É normal fantasiar com a  pessoa amada. 

      O desejo precisa ser livre, até para ele possa existir. 
      Se eu tenho tudo na palma da minha mão, eu deixo de desejar por isso que o libido diminui.

      O amor distanciado nessa pandemia se torna um gatilho para subir o clima para o desejo.

      Não se pode viver aceitando a negação à aceitação aos nossos mais íntimos desejos. 
      A quarentena teve um efeito acelerador desse processo.
      Se fizemos um balanço vamos conseguimos manter o mais valioso, que é amor com liberdade.

      A nossa liberdade não vem com riqueza e nem com a cartilha de sucesso, muito menos é esbornia e nem sequer é individual ou ela jamais seria de fato liberdade.