Ciúme... Insano e paranoico, doentio e nos deixa cegos...
Às vezes perigoso, tanto
para quem o sente como quanto para aquele a quem se destina.
Assim é o ciúmes...
Sentimento descrito de
forma marginal, por William Shakespeare em uma de suas obras mais conhecidas
‘‘OTELO”, O Monstro de Veneza, texto do século 17, o protagonista mata sua
mulher, a fiel e apaixonada Desdêmona...
Ele atormentado pelas intrigas de lago,
despertam no protagonista o “Mostro de olhos verdes”...
E a todo o momento Otelo sempre vê algo que
interpreta como indicio ou prova de traição...
Uma espécie de cegueira
induzida pela emoção...
Que não interfere apenas
no que de fato vemos, mas na forma como entendemos as situações, como são
registradas na nossa memória e no julgamento que fazemos deles...
Considerando que essa espécie de loucura momentânea e capaz de fazer a realidade se transmutar de maneira ameaçadora diante de nossos olhos, interfere na consciência...
A expressão, Cego de ciúmes, de fato não se restringe
a uma metáfora..
E com certeza você esta perdendo ou já perdeu, a quem você destina o seu ciúmes...
E com certeza você esta perdendo ou já perdeu, a quem você destina o seu ciúmes...
Por Alfredo Guilherme
Nenhum comentário:
Postar um comentário