Meu nome é sobrevivente...!!! depilação anal...

TEXTO CASUAL...

Mas desde, dos idos de 1954 me chamam de Nina Lemos...

Na semana passada influenciada por uma reportagem que eu tinha acabado de ler  ... Fui pela primeira vez fazer uma depilação anal...

Também conhecida como “Virilha Cavada” da parte de trás, ou mais especificamente digamos “Lá”... Como insistem em dizer nos salões de beleza.

Precisam dele diariamente, mas odeiam falar a palavra “Cú” , parece até ser ela uma blasfêmia.

Mas vamos lá, vamos ao que importa, eu sobrevivi não só à depilação em si, mas a uma série de constrangimentos por que passei.

Você nunca depilou o seu... “Lá”...?

Essa foi à pergunta feita por uma revista famosa de beleza, que eu me recuso a dizer o nome dela...

Lendo a pergunta na revista eu respondi praticamente para mim mesma.

– Eu não, claro que não !

Ai em seguida a pergunta estava escrito...

Não dói nada, sabia ?...

Eu não acreditei é lógico, pimenta nos olhos dos outros é colírio...

Na hora me veio a amarga lembrança do Albertinho, um ex namorado que falava exatamente assim, ao tentar me convencer em fazer sexo anal com ele, nos tempos da faculdade.

Mas descobri a duras penas que eu, Nina Lemos, era uma espécie de aberração contemporânea...

Umas das únicas mulheres que nunca tinha depilado “lá”, ou o “zoinho”, ou “aquilo”.

Bem depilar o cú nunca tinha passado pela minha cabeça.

Jamais teria feito isso se não fosse à perfeita matéria da reportagem da revista.

Também deu pra perceber que o peixe não morre só pela boca, morre também comprando e lendo estas benditas revistas de beleza.

Fui até o “Beleza Tropical”, salão de depilação, em Berlim da brasileira Lucinha de Medeiros, há pessoal ia me esquecendo de dizer, que eu morro aqui em Berlim.

Cheguei é fui logo dizendo em um bom português, para a Lucinha...

– Quero fazer uma depilação anal...

Esse era o meu principal obstáculo, como falar?

Fiz uma enquete com as minhas amigas vizinhas no prédio onde eu moro.

Uma delas falou, fale que você quer fazer uma virilha cavada, isso significa que você quer fazer tudo, ela certamente vai perguntar...

- Quer fazer embaixo também?

Mas sem complexo algum, o meu pedido de depilação anal, funcionou direto e reto com a Lucinha...

No Brasil nos falamos bumbum aqui elas falam bunda, que em alemão e “Poh”.

Hora do sacrifício...

Tirei a calcinha....

Ela me pediu para vestir um avental e ficar em uma posição simplesmente ridícula...

Imagine, eu deitada abraçada as minhas pernas viradas para cima, com se estivesse fazendo Ioga pelada, ou fazendo sexo numa posição bastante exótica.

Com toda a delicadeza ela começou a derramar a cera quente, imediatamente travei meu ânus, não doeu, o que aconteceu que acabei ficando nervosa ao imaginar que aquela cera estava cobrindo as partes sensíveis do meu ânus.

Como em um passe de mágica, Lucinha tirou a cera, confesso não doeu nada, só um pouquinho...

Eu quase nem percebi, na verdade.

Lucinha muito profissional pegou o espelho deu uma ajeitada no cabelo dela, e eu ali, ansiosa  esperando que de alguma forma ela me mostrasse como tinha ficado o trabalho final no meu depilado cú...

Mas a modernidade hoje em dia e foda mesmo...

Sem eu perceber Lucinha fez uma selfie do meu ânus... Pode uma coisa desta...

Eu confesso, eu nunca tive muito interesse em ver o meu.... Ele mesmo... Muito menos em fotografia...

Mais gente...!!! Gente que emoção...

Foi ver ele digitalizado na fotografia estampada na tela do smartphone da Lucinha.

Gente...!!, Ele todo limpinho higienicamente perfeito, todo vermelhinho ainda pelo o uso da cera quente, muito lindinho o meu “Fiofó”...

Agora que eu estou com bunda depilada e ele também, você deve estar se perguntando, como eu estou me sentindo?

Bem eu estou legal, me sinto assim mesmo uma sobrevivente, mas não vou nunca mais repetir essa façanha... Porque ?

Há, porque eu tenho mais o que fazer, oras!!!

E depois o meu marido está muito preocupado comigo, segundo ele eu estou peidando por demais a noite, sempre soltei discretamente unzinhos pelas madrugadas a fora e ele nem percebia...

Mas agora com a bunda depiladerrima... Sem os pelos que de alguma forma abafava o som.

Por menor que seja o meu “Pum” acaba fazendo barulho...

Muitas vez com sonoridade e profundidade, tipo assim, você certamente deve conhecer não me diga que não, sai forte e termina baixando o tom perdendo a força...

Puta qui Pariu, de depilação...

Por Alfredo Guilherme