Virou habito ser isca virtual...
Tem gente que passa o dia
lançando iscas nos aplicativos e sites de paquera virtual, mesmo estando já se
relacionado com alguém.
Há comunidades para quem é rico,
bonito, feio, de uma etnia específica e até para quem mora na zona rural.
Já virou hábito. Especialmente em
grandes centros urbanos, muitos jovens, e até pessoas de ambos o sexo com mais idade, passam o tempo livre
paquerando em aplicativos de celular.
Um que está fazendo sucesso já há
algum tempo no Brasil é o Tinder. O aplicativo mostra fotos de pretendentes que
se inscreveram pelo Facebook e estão na mesma região.
O usuário(a) vai então dizendo “sim” ou “não”
para cada um, se acontecer de dois dizerem “sim” um para o outro, ambos passam
a poder conversar e, quem sabe, marcar um encontro.
Tem gente que passa o dia lançando
iscas para ver se descola para um encontro real. Há até competição entre amigos
para ver quem consegue marcar mais encontros. Com isso, o “mercado” da paquera
muda com a tecnologia.
Ele ganhou mais “liquidez” com as
redes cada vez mais rápidas.
Bom para as empresas por trás dos aplicativos,
que, ao oferecerem uma forma de espantar a solidão, ganham dinheiro das mais
diversas formas, seja cobrando por serviços adicionais ou vendendo os dados
pessoais dos usuários.
Nessa nova geração de sites de paquera on-line, há até um curioso site francês chamado AgriFlirt, feito para quem mora em zonas rurais.
Nessa nova geração de sites de paquera on-line, há até um curioso site francês chamado AgriFlirt, feito para quem mora em zonas rurais.
O fato é que a relação entre as
redes e a paquera é mais antiga do que se imagina.
Há relatos de que, já em 1870,
operadores de telégrafo conseguiam reconhecer pelo ritmo do toque se quem
estava do outro lado da linha era uma mulher... Há registro de paqueras e
encontros marcados entre telegrafistas da época.
E, claro, também aconteceram às
primeiras decepções quando o encontro acontecia para valer.
Solidão Lucrativa...
Em suma, onde houver pessoas
conectadas, sempre vai haver busca para dar fim à solidão...
A paquera invade até sites e jogos que não são feitos propriamente para essa finalidade, mas que acabam virando pontos de encontro.
Por exemplo, há muita gente que
encontrou sua cara-metade ao alugar um quarto de casa por meio do site... Há
também relatos de paquera entre vizinhos usando a mesma rede wi-fi.
E até por meio de jogos
multiplayer, como World of Warcraft, em que as mulheres, são a minoria e são sempre assediadas.
É bom ir se acostumando com isso...
Encontrar o amor pela rede é cada vez mais comum, e ser corno virtual é facinho facinho também, porque a sua parceira ou parceiro vai ficar paquerando na boa até tomar uma pegada de respeito, e assim mesmo vai ficar pronta(o) para a próxima vítima, ou quando ela mesma não vira a vítima, é amigos é lobo comendo lobo, a briga e feia... Porque na rede todo mundo se acha lindo, que falta faz um espelho em casa.
Para se ter uma ideia, nos EUA há
cerca de 54 milhões de solteiros... Destes, cerca de 40 milhões já tentaram
algum tipo de paquera pela rede.
Isso faz com que as receitas dos
sites de relacionamento cheguem a cerca de US$ 1 bilhão anuais.
Como dá para ver, solidões além
de trazer um possível amor, também dá dinheiro.
Um comentário:
Muito bom seu texto.
Fica aí uma alerta! Porem quem muito joga a isca, de-repente poderá ser fisgado(a)sem perceber! Voce concorda?
Depois de muitas buscas,encontros e desencontros com alguém que se conheceu pessoalmente e que não deu certo,tantos desenganos eu acredito que algumas pessoas buscam no desconhecido,alguém que talvez preencha o Vazio!
Porque a "Vida é Arte do Encontro"!
Mas fazer leilão de sentimento na rede social é muito desagradável,os sites estão aí pra ganhar dinheiro é também esta a primeira intenção,a segunda aproximar pessoas.
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