O Hotel Marina quando acende...
Não é por nos dois
e nem ao menos
lembra o nosso amor.
E o que diz a melodia "Virgem"
e também diz que...
As coisas não precisam de você...
As luzes do Vidigal brilham
e não precisam de você.
Mas quando
o Hotel Marina acende...
E a noite cai na orla
só nos sabemos...
Não somos e nunca seremos
inocentes do Leblon.
Com o corpo despido
na luz da noite,
nos banhamos sem piedade...
Sensualidade e delicadeza
que se transforma num culto.
Aprendemos
que o mundo não gira
se não nós espelharmos...
Te vejo com outros olhos...
Aprendemos a ser quem somos
na incompletude
e nos espaços
íntimos
preenchidos com
movimentos
que circulam o nosso corpo.
Tudo porque
e agradável deixar as ações
falarem em vez de palavras.
E a nossa forma de dizer
sem grandes palavras eu te amo.
Afinal...
Quem precisa dizer eu te amo.
Se somos reciprocamente diferentes
mas vivemos
os mesmos sentimentos.
Todas as noites quando...
O Hotel Marina acende
Eu preciso de você...
Por Alfredo Guilherme
2 comentários:
Parabéns, pelo uso da música "virgem" no texto ao contrario.É muito bom ser lembrado, ser importante para alguém.Sinal que algo fica,mesmo não havendo atitudes que prove que exite desejo,amor...
Simplesmente maravilhoso esse poema de anor
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