quarta-feira, 20 de setembro de 2017

É preciso sim admirar... O voo...


Poucas vezes na vida eu tive essa sensação,
de me sentir tão pequeno.

Diante de um paredão negro azul gigante
descortinando diante dos meus olhos.
Arrancando de mim o meu fôlego.

Ao me deparar com uma cena
que nem parecia ser real.

Graciosamente
 Iluminando essa imensidão 
com o seu prateado. 
 Ela... A Lua.

Eu ali olhando pela janela da aeronave
que parecia desafiar a gravidade.
Com leves balanços 
dançando ao sabor do vento
parecendo brincar na porta 
de um imenso precipício.
Por onde nuvens flutuavam
abrindo fendas 
tão vertiginosas terra abaixo.

É preciso se curvar
ao encarar essa grandiosa paisagem.
Olhar para baixo e sentir
que não estamos com os pés no chão.

Diante da gigantesca criação divina...
Nós sentimos pequenininhos...

 Que bom sentir 
essa ansiedade na beleza
 dos elementos visuais...
Ao admirar
 o sem fim de uma paisagem.

2 comentários:

Renata Lima disse...

Ótimo texto chamando para adimirar o que eu nem imaginava admirar, linda definição poética do voo fechou esse texto primoroso parabéns

Unknown disse...

A natureza como obra divina, só pode ter sido criada por um SER superior,de inteligencia suprema e de um amor infinito.Da qual fazemos parte, embora ainda inacabada,pois deixou a finalização para nós.E pra isso nos deu um princípio inteligente e um livre arbítrio,onde podemos estacionar,mas nunca desistir.Ele não permite,nos coloca no colo, e nos dá uma nova chance,quantas for necessária...Para nos tornarmos uma obra admirável um para o outro,porque para ele já somos!
Bom texto!
PAZ INTERNA P TODOS