Oh..oh !! Cupido o meu coração, já não aguenta
mais...!!
Era assim que reagimos as surpresas do amor...
E ser um “BV” (boca virgem)
entre a turma era motivo de “bullying“
para mais de um semestre no colégio.
Eu posso dizer sim que eram
bons tempos, e como eram...
Bons tempos para o amor,
mesmo reprimidos pela rígida educação imposta pelos nossos pais, e nem por isso deixávamos
de amá-los, bem diferente dos dias atuais.
Hoje até a virgindade causa
surpresa, parece um lance de pura caretice.
No meu tempo assustava mas respeitávamos
e não deixávamos a peteca cair.
Com o andamento da carruagem
tendo como destino o amor, rolava pelo menos um compartilhamento admissível de
íntimos e bons sarrinhos, era como chupar uma bala de coco numa festa, sem tirar
o papel crepom.
Mas o legal...Era esse meigo mas afetivo momento de ver as meninas da minha pré-adolescência com essa flor nas mãos sentadas na porta de casa, jogando esse jogo bem das antigas de origem francesa...
“Desfolhar a margarida” uma
velha crença afetiva, na pré-existência de um futuro amor, no qual uma pessoa
pretende determinar se existe ou não, mesma retribuição no mesmo objetivo do
seu afeto.
A pessoa que faz o jogo diz
normalmente a cada uma das frases, alternadamente "bem me quer" e "mal me
quer", enquanto retira uma pétala de cada vez de uma margarida.
A frase que for proferida na
retirar da última pétala representa supostamente a verdade.
Quem joga é normalmente
motivado pela atração em relação à outra pessoa, para a qual recitava essas
frases...
A flor “Margarida” significa
inocência, juventude, virgindade, sensibilidade, pureza, paz, bondade e afeto.
Era...
Bons tempos sim, de “Effeuiller la marguerite“ (desfolhar a
margarida) que eu trago na minha lembrança...
Um comentário:
Que legal!!! Já mais imaginei que essa brincadeira tivesse origem Francesa,fez parte da minha adolescência, e até pouco tempo atrás RS.
Foi motivos de muitas broncas, quando a vizinha descobria que as margaridas estavam sendo podadas RS. Fui longe agora... Tempos bons mesmos! Tempos da alegria sem motivos, da inocência, da ternura, do afeto, do respeito por nós e por tudo.
Sou a favor do progresso da evolução do humano, só não podemos perder a essência, para o nosso próprio equilíbrio.
Parabéns pelo texto!
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