quarta-feira, 10 de outubro de 2018

O tão esperado...


       
             O tão esperado...

 

      Quem não quer sair por aí cantando parte deste refrão...

      De um do mais bonito samba enredo já cantado na passarela do samba...

       "Explode coração na maior felicidade”!

       Ter uma nova pessoa na nossa vida, e com a possibilidade de sair da pele do passado. 

       Causa muita excitação, entramos quase em um caos emocional, e extremamente difícil, e não podemos ser covardes esperando a confirmação do nosso ego para sair da pele antiga.

     Primeiro encontro...

     Geralmente, nos sentimos incomodados com esse momento porque não temos intimidade com a pessoa em questão.

     A não ser doces palavras aquecidas com carinho, trocadas via celular ou por ligações telefônicas.

     Nesse dia.

     Uma parte de nós trabalha a nossa auto percepção de não fazer sexo no primeiro encontro, já a outra parte.

     Diz que o ambiente de shopping, não vai rolar um clima romântico é muito menos, que alguém possa sentir tesão, mas assim mesmo tudo pode acontecer.

      Indo para um lugar mais calmo, vou dar um exemplo, que tal um barzinho a beira da represa Guarapiranga, envolvidos pela magia do pôr do sol.  

     E nós temos ainda a nossa parte que finaliza as nossas decisões.

     Essa decide... essa arregaça em uma decisão.

     Infalivelmente irá nos dizer, faça.

     Porque já foram convincentes nos primeiros momentos do encontro, cheios de gentilezas propositais de intensa sensualidade corporal.

     No que diz respeito, em fazerem sexo no primeiro encontro.
     E exatamente assim que é a tendência da ideia de um vínculo, não existindo o certo ou errado, quando se tem a crença no amor.

     Não adianta... fingir... 

     Atração física e algo que supostamente deveria ser natural e orgânico, mas muitas vezes diante desse momento...
     Damos preferência em ficar retidos afogando contidos desejos. 

      Isso não é sinal de imaturidade, o motivo é simples sabemos que em sites de relacionamento muitos usuários independentes do sexo, não se comprometem tendo várias pessoas em paralelo, fazendo deste um programa virtual, de lazer e entretenimento.

      Como se é esperado em um encontro com liberdade, ele deve ser aberto para opções, enquanto estiverem vivas as possibilidades de um vínculo.

      Acontecer a quebra dessa fase e algo maravilhosamente excitante para o seu comportamento.

     Se tornando uma mistura de recuperação da autoestima e da sua sexualidade.

     Isso se já estiverem trabalhando a magia do amor.

     Pode se tornar um bom slogan para os dois viverem nos próximos dias, um “lifestyle” (estilo de vida), totalmente feliz.

     Com direito a sonhar e viver um sonho como esse...

     Se sentirem como se estivessem perdidos numa praia pequena de areia branca com ondas tubulares, com o sol apino e vocês se amando na sombra de um coqueiro, nada mal né...

     Só sofre aquele que espera mais da vida, devemos ser mais conscientes e mais livres para usar essa energia do amor, é assim que se constrói a felicidade. 

 

     Por Alfredo Guilherme 

 

Um comentário:

Unknown disse...

Gosto dos seus textos, e por mais que eu não queira comentar não tem como não fazer. São textos de ficção, imaginários,humor. Talvez baseados em fatos do cotidianos que me leva a refletir.
Hoje descreve a emoção do primeiro encontro realmente é isso. Acredito que não tenha ninguém que não tenha passado!
É maravilhoso, principalmente quando já se tem um sentimento maior. O dia, as horas que antecede é de êxtase é uma doce agonia... As vezes nem rola no pensamento no ato sexual. O desejo, o prazer é de ver, abraçar,beijar é o toque é confirmar que o outro exite... Não é uma mera imaginação ou fotos em um celular. Nas horas seguintes poderá não dá seguimento, mais o nó foi desfeito. Quando esse primeiro encontro não acontece,com um sentimento rolando o melhor que temos a fazer é cortar o nó indo de encontro com o nosso EU e discernir que o primeiro encontro foi o melhor que poderia acontecer,não acontecendo sem deixar de ser amor. Ele é livre, nós não. Quem dera se pudéssemos comandá-lo...Eu o mataria RSRS.
Parabéns pelo texto!