quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Há um tempo...


 Que a poesia possa tomar de encanto, poetas, trovadores e compositores, e aqueles que timidamente rabiscam um esboço de uma poesia no papel, que se lambuzarem com o mel da essência do amor.


A clara, claridade da lua
vem do seu sorriso.
Na luminosidade efêmera
 da sua beleza.
Que ondula o mar
com o prateado da lua.

Aprendemos 
como perder o juízo.
E como não dominar 
os nossos corpos famintos.

O crepúsculo recebe a lua.
Eu te recebo
 na minha trajetória.
 Em cada suspiro vindo desse amor.

Podem até dizer 
que eu não sou aquele.
Que eu sou o oposto da expectativa.

Isso irá se desfazer 
com o vento ao nosso favor.
Cobrindo 
o caminho com pétalas rosa.

Vamos ter longos
 e apaixonados abraços, 
com os lábios colados,
 que não vão se deixar
 mesmo que o coração
 já não consiga disparar 
por exaustão.

A claridade da lua
 nos provém,
  o romantismo de várias formas.
  Em um amor maior.

 Essa reflexão poética...
Nos faz entender 
 o nosso próprio tempo. 


Um comentário:

Unknown disse...

Certo! Que nunca morra em nós o encantamento do amor e pelo amor.
Que ele seja sempre baseado no sentimento puro e verdadeiro.
Que não precise condições para acontecer.
Que não seja sinônimo de sofrimento, se o for, que não machuque, deixando cicatrizes que o tempo não consiga apagar...
Seja sempre o antídoto do ódio.
Que o amor seja a força em nós para desatar nós.
Que seja a força para escalar montanhas, e chegar ao pico e dizer: Eu amo! E vou sempre amar!
Que o amor seja sempre livre para acontecer... E quando ele acontecer que seja eterno...Mesmo que não tenha "durado"RS.
Me desculpe os poetas! Mas que o amor não sirva só de inspiração para escrever, que ele seja externizado, embora acredito que todos poetas ame ou "sofra" por amor...
Não sou poeta, mas hoje me sinto assim, como a frase dessa música; "Não sei se o acaso quis brincar, ou foi a vida que escolheu"... Ou o amor aconteceu, quando eu menos esperava...
Bonito texto!