Tudo pelo nosso amor...

          Parece coisa de malucos, mas eu Duda, e o meu marido Luis, resolvemos após 30 de casados...

          Investigar a potência da intimidade do nosso corpo.

          Com os nossos próprios desejos.

          Há gozar, isso é do caralho !! 
          Todo empolgado ele sempre diz isso após o nosso ato sexual amoroso.

          Gozar, então com quem se ama a gente sabe, que é extremamente revolucionário.

          Para libertar os vários personagens que habitam dentro de nós, sabe aquelas criaturinhas que ficamos envergonhados de interpretar tipo bem sacaninhas.

          Que por vários motivos agregados a nossa rígida educação deixamos por anos habitar dentro de nos.

           Sem que tenhamos a coragem para colocar pra fora no momento maravilhoso do prazer.

           Cada um desses personagens que passa pelo nosso corpo na hora do gozo expande as fronteiras da liberdade para os nossos desejos.

           Sempre fui uma mulher fogosa, mas com a idade a gente dá uma acalmada.

           Faço reposição hormonal, que é o que mantém a chama ainda acesa.

           Não quero dar aquela brochadinha básica, e ficar inventado as tais preliminares para que eu possa incorporar o tesão.

            Agora faço tratamento com hormônio natural à base de frutas exóticas.

            Mas também foi preciso trabalhar a cabeça, porque existe uma grande diferença entre os 18 e os 70, aninhos né?

            Você tem que se adaptar a essa nova realidade, senão fica competindo de maneira desigual com as azuizinhas que eu mesma faço questão de comprar para o meu marido com receita médica para dar um "Up" no desempenho sexual dele comigo na cama.

            Mas não sofro muito com isso.
           Tenho absoluta consciência de que sou ainda uma mulher sedutora pra ele.

             E vou viver a cada dia mais e mais cada personagem que venha de dentro de mim.
             Com cenas deliciosamente obscenas desejadas por mim, sendo refletidas de volta para mim, no espelho do meu quarto.

             Comece você também esse pertencimento de investigar a potência da intimidade do seu meu corpo, alguma objeção?

             Então fim de papo amiga, a vida é curta e o que queremos na verdade é ser feliz...

Designer-Edição: Alfredo Guilherme





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