quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Terapia de casal...


          Pura verdade...
          Sou casada há 20 anos e sempre me senti muito amada pelo meu marido.
          Mas, agora ele me propôs abrir a relação.
          Presumi, que no bom português significava...                      
          Receber a carta de euforia liberando eu e a minha vagina para ela vadiar à vontade.

          Quem sabe poder até experimentar algo maior que 13 centímetros, isso é com ele já enrijecido.
          Praticamente um "Astro" para ser usado no "Circo das Pulgas", esse espetáculo deixava o público na Europa curiosíssimo nos séculos XVIII e XIX justamente com uma pergunta, como conseguiam treinar esses minúsculos seres.

          E eu feliz com esse micro-tamanho disponibilizado para mim imaginava ser o máximo de felicidade, e ele achando que me proporcionava o máximo de prazer nesses nossos 20 anos.

          Mas, enfeite o pavão enquanto pude todos esses anos, gemi, plantei bandeira, suspirei dizendo palavras de tesão que até Deus dúvida.

          No primeiro momento eu não consegui entender como alguém que me ama pode não se importar por eu ter amantes!

          Eu pensei, esse nojento virou viado ou ele quer transar com outras mulheres e acha que eu também devo experimentar sexualmente outros homens.

          Este foi o relato da Dra.Vera, advogada, 45 anos, me fez na primeira sessão de Terapia comportamental de casal.
          Atendo no consultório aqui no bairro das Perdizes em SP, há quase 40 anos.
          De nove anos para cá, passei a receber casais trazendo novos conflitos, que ocorrem porque uma das partes propõe a abertura da relação, ou seja, partir para a não monogamia.

          Relações livres, poliamor, amor a três, ou então alguma nova prática sexual além de sexo a três, swing, outros mais contemporâneos relembram a infância e fazem troca, troca com um amiguinho da época.

          Em contra partida, a outra parte sente-se desrespeitada, e não amada.

          Posso ser sincera... Então vou dizer !

          Como diria se ainda estivesse vivo, o meu saudoso avô Sr. Magalhães, um português que tinha uma forma peculiar de educação a distância.

          Naquela época, atirava sem errar o tamanco da vovó na nossa direção no quintal quando a criançada saia dos limites.

          Ele com certeza iria dizer em relação a essa "liberdade do controle dos corpos", que remontam às questões éticas e estéticas contemporâneas.
          Diria... - Isso é velho com nomes e significados novos muito bem criados e manipulados por uns grupos de pessoas que estão conseguindo camuflar muito bem à já tão famosa e manjada...
          
          A milenar "Putaria".

          E alguém discorda ?





Um comentário:

Maria José Viana disse...

Não duvido!
O ser humano é ser humano desde que o mundo é mundo e sempre vai ter quem goste. Só muda a nomenclatura. RS