Que momento é esse... Que estamos vivenciando...
Mudamos a nossa relação com o corpo, com o sexo, com a morte e com a natureza.
É bom destacar que esse período pode trazer também aprendizados positivos para a nossa forma de reaprender a lidar com os nossos sentimentos e com outras pessoas a nossa volta.
Bela oportunidade sem dúvidas...
Para usar pulsões destrutivos para eventualmente quebrar formas de pensar, para se criar o novo diante do medo e com qualquer tipo de fobia real e imaginaria nessa pandemia.
Freud pregava a associação livre para se chegar no libertário de um jeito curioso mas ao mesmo tempo interessante.
Eu costumo fazer uma comparação que convenhamos não é muito discreta, mas eu vou dizer, sabe nestes namoros picantes gostosos pela tela do celular...
Que que nos faz sentirmos mais próximos mais íntimos onde desencantamos nossas fantasias mais secretas e temos vontade de descarta-las a quem amamos numa liberdade sem constrangimento da materialidade do olhar, presencial, ali sim se tem a coragem para se abrir interessante.
A gente está agudo, num pico de intensidade, porque tudo o que era morno, tudo o que você deixava de lado e incomodava agora tem que deixar fluir de uma forma libertadora.
Essa saturada situação revela muita coisa e se desvela no isolamento social, da quarentena, e no confinamento.
Temos que fazer muito esforço pra deixar sob controle até a mediocridade cotidiana, da qual a gente se distraia ali no bar, no boteco, no restaurante, nessa sociabilidade, numa lógica de entretenimento, que é da vida.
Mas,.. Quando você tira essas anestesias de costumes, aí dói.
O que nos resta e nos fortalece e ter alguém especial na nossa vida mesmo que seja via virtual em momentos que não podemos estar lado a lado.