Naquele dia ensolarado, com um céu azul límpido, os ponteiros do relógio pareciam sussurrar a doçura do tempo, e eu me encontrava imerso na contemplação da intimidade da vida.
Resolvi caminhar pela movimentada, Av. Paulista, observando as pessoas em seus ritmos acelerados, mergulhadas em suas rotinas, enquanto eu buscava sentido na brevidade de cada instante.
E foi assim, em meio ao cotidiano acelerado, que me deparei com um Café encantador. A porta de madeira rangia suavemente ao ser empurrada, revelando um ambiente acolhedor e repleto de aromas tentadores. A atmosfera poética do lugar chamou minha atenção, e ao fundo, um som suave de piano ecoava em harmonia com o burburinho das conversas.
Sentado à mesa próxima à janela, vi uma cena que ficou gravada em minha memória como um poema visual. Um casal, em torno dos seus sessenta anos, dançava lentamente ao som da música, com olhares apaixonados e sorrisos cúmplices. Aqueles dois corações amantes pareciam ignorar o tempo e seus caprichos, entregando-se à beleza divina do amor.
Encantado com aquela dança íntima, meus pensamentos voaram para o poema que eu escrevi em uma daquelas noite em que a inspiração tira o nosso sono, que versava sobre amar sem pensar no futuro, sem se preocupar com o depois. A cena que presenciava ali era a personificação daquelas palavras, a materialização de uma poesia em movimento.
Enquanto o casal rodopiava lentamente, como se flutuassem em uma nuvem de lembranças e saudades, pensei na fugacidade do tempo e na importância de se permitir amar intensamente, independentemente do tempo que nos é dado. Afinal, assim como a dança, o amor também possui seu compasso único e irrepetível.
Ao observá-los, era como se a vida fizesse uma pausa para contemplar aquela cena, como se o universo estivesse em perfeita sintonia com a harmonia daquele amor maduro e delicado. Fui transportado para além das paredes daquele café, para um lugar em minha mente, onde os relógios não tinham vez e o momento tornava-se eterno.
E, naquele instante, percebi que a poesia do amor se desenha em cada abraço apertado, em cada olhar sincero, em cada riso compartilhado. É uma dança em que os passos não são ensaiados, mas nascem da conexão verdadeira entre duas almas que se encontram nesse vasto salão chamado vida.
Lembrei-me das histórias que já ouvi, das vidas que cruzaram meu caminho e das despedidas que vivenciei. O lamento do adeus sempre ecoava, mas ao presenciar aquela dança de dedicação mútua, encontrei a força para transformar a melancolia em celebração do momento presente.
Enquanto o sol se punha por entre os majestosos prédios, dando lugar a um céu estrelado, que infelizmente é ofuscado pelas luzes da avenida, aquele casal ainda dançava, como se o universo dissesse: "Aproveitem cada nota desta melodia, pois a música da vida é fugaz, mas a dança do amor pode ser eterna."
Deixei o café com o coração aquecido por aquela lição de amor e efemeridade. Enquanto caminhava de volta para casa, compreendi que a vida é um espetáculo com tempo limitado e que a verdadeira magia reside em dançar a cada dia como se fosse o último compasso.
Portanto, que possamos nos permitir amar intensamente, sem medo das incertezas do amanhã. Afinal, assim como a dança, o amor é uma arte que não espera plateia, mas vive na alma de quem se entrega a ele. Que cada um de nós saibamos aproveitar a coreografia única do amor, fazendo cada passo valer a pena nesta delicada, porém grandiosa, jornada da vida.
E foi assim, em meio ao cotidiano acelerado, que me deparei com um Café encantador. A porta de madeira rangia suavemente ao ser empurrada, revelando um ambiente acolhedor e repleto de aromas tentadores. A atmosfera poética do lugar chamou minha atenção, e ao fundo, um som suave de piano ecoava em harmonia com o burburinho das conversas.
Sentado à mesa próxima à janela, vi uma cena que ficou gravada em minha memória como um poema visual. Um casal, em torno dos seus sessenta anos, dançava lentamente ao som da música, com olhares apaixonados e sorrisos cúmplices. Aqueles dois corações amantes pareciam ignorar o tempo e seus caprichos, entregando-se à beleza divina do amor.
Encantado com aquela dança íntima, meus pensamentos voaram para o poema que eu escrevi em uma daquelas noite em que a inspiração tira o nosso sono, que versava sobre amar sem pensar no futuro, sem se preocupar com o depois. A cena que presenciava ali era a personificação daquelas palavras, a materialização de uma poesia em movimento.
Enquanto o casal rodopiava lentamente, como se flutuassem em uma nuvem de lembranças e saudades, pensei na fugacidade do tempo e na importância de se permitir amar intensamente, independentemente do tempo que nos é dado. Afinal, assim como a dança, o amor também possui seu compasso único e irrepetível.
Ao observá-los, era como se a vida fizesse uma pausa para contemplar aquela cena, como se o universo estivesse em perfeita sintonia com a harmonia daquele amor maduro e delicado. Fui transportado para além das paredes daquele café, para um lugar em minha mente, onde os relógios não tinham vez e o momento tornava-se eterno.
E, naquele instante, percebi que a poesia do amor se desenha em cada abraço apertado, em cada olhar sincero, em cada riso compartilhado. É uma dança em que os passos não são ensaiados, mas nascem da conexão verdadeira entre duas almas que se encontram nesse vasto salão chamado vida.
Lembrei-me das histórias que já ouvi, das vidas que cruzaram meu caminho e das despedidas que vivenciei. O lamento do adeus sempre ecoava, mas ao presenciar aquela dança de dedicação mútua, encontrei a força para transformar a melancolia em celebração do momento presente.
Enquanto o sol se punha por entre os majestosos prédios, dando lugar a um céu estrelado, que infelizmente é ofuscado pelas luzes da avenida, aquele casal ainda dançava, como se o universo dissesse: "Aproveitem cada nota desta melodia, pois a música da vida é fugaz, mas a dança do amor pode ser eterna."
Deixei o café com o coração aquecido por aquela lição de amor e efemeridade. Enquanto caminhava de volta para casa, compreendi que a vida é um espetáculo com tempo limitado e que a verdadeira magia reside em dançar a cada dia como se fosse o último compasso.
Portanto, que possamos nos permitir amar intensamente, sem medo das incertezas do amanhã. Afinal, assim como a dança, o amor é uma arte que não espera plateia, mas vive na alma de quem se entrega a ele. Que cada um de nós saibamos aproveitar a coreografia única do amor, fazendo cada passo valer a pena nesta delicada, porém grandiosa, jornada da vida.
Por Alfredo Guilherme
2 comentários:
Belíssima cronica me fez viajar pelo texto parabéns
Quando vc vai lançar um livro contendo essas maravilhas de poesias, contos, textos e cronicas ?
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