(Pixinguinha) Chorinho de saudade…

 

Assim como Pixinguinha tocava seu chorinho com maestria, meu coração toca uma melodia de saudade quando penso em seu corpo junto ao meu. Esse chorinho de saudade aumenta a vontade dos seus carinhos, como se fossem acordes que se harmonizam perfeitamente com a minha alma.

Cada acorde desse amor é uma nota musical, suave como a brisa de verão, que ecoa pelos quatro cantos do nosso amor. Momentos que se assemelham a uma partitura tirada de uma música inacabada, gravada na pauta da nossas vida.

Sinto falta do calor dos seus abraços, dos seus beijos onde encontro o meu refúgio, sinto falta das palavras doces que sussurrava ao meu ouvido, como versos de uma canção, que me lembra, você sedenta de amor. Sua ausência é como uma pausa na melodia da vida, deixando um vazio que apenas sua presença pode preencher.

Enquanto escrevo estas palavras, desejo reescrever a letra musical desse chorinho de saudade, e nele encontrar você na harmonia das nossas lembranças. Mesmo à distância, meu amor por você continua a crescer, como uma partitura infindável de amor, tão bela quanto os melhores acordes do renomado músico, Pixinguinha.

Por Alfredo Guilherme

A Saudade… Aquece o Coração…

 

Quando pronunciamos um adeus àqueles que amamos, a dor da saudade se instala, um eco silencioso que paira no ar como um fantasma indesejado. É um sentimento que se entrelaça nas lembranças, nas pequenas coisas, nos lugares que compartilhamos.

Mas como abrandar essa saudade que nos envolve? A resposta reside em transformar essa dor em algo bonito, em amor eterno. Devemos lembrar que a saudade é um tributo aos momentos preciosos que compartilhamos, uma prova de que esses momentos foram repletos de significado e profundidade.

Podemos abrandar a saudade, revivendo esses momentos em nossos corações, como um filme que assistimos repetidamente. Cada lembrança é um raio de sol que penetra as nuvens da saudade, aquecendo nossa alma.

Também podemos compartilhar essas memórias com outros, permitindo que aqueles que partiram vivam através das histórias que contamos. Assim, eles permanecem vivos em nossos corações e nas mentes daqueles que compartilham essas histórias conosco.

A saudade, embora dolorosa, é um lembrete de que amamos profundamente, e essa é uma bênção. Devemos permitir que ela nos ensine a valorizar cada momento e a expressar nosso amor enquanto temos a chance.

Então, mesmo quando a saudade nos visita, não é preciso abrandá-la totalmente, mas sim aprender a conviver com ela, aceitando-a como parte da jornada da vida. Pois é a saudade que nos lembra do amor que nunca morre e das pessoas que continuam vivas em nossos corações.

Por Alfredo Guilherme

Em busca da melhor versão de nós mesmos…

 

Olhando para trás na vida, percebo que ao longo dos anos aprendi modos e hábitos que, em retrospecto, muitas vezes pareciam carregar mais valores do que princípios. É uma autodescoberta que todos nós precisamos fazer.
Na minha própria experiência, lembro-me de como as pessoas ao meu redor me ensinaram a importância da empatia, da compaixão e do respeito pelos outros. Esses valores moldaram à nossa maneira de como se relacionar com o mundo.

À medida que amadurecemos, também compreendemos a diferença entre valores e princípios. Valores são como bússolas internas que nos guiam, enquanto princípios são as regras que estabelecemos para nós mesmos com base nesses valores.

Aprender e ter esses princípios sólidos pode ser uma base sólida para tomar decisões éticas e significativas. Às vezes, é fácil perder o foco e ser influenciado por tendências passageiras ou pressões externas.

Em resumo, à medida que a vida avança, é essencial refletir sobre nossos valores e princípios. Eles nos ajudam a trilhar os caminhos turbulentos da nossa existência, mantendo-nos fiéis a nós mesmos e ao que acreditamos ser importante.

É uma estrada para caminhar por ela que nos levará ao aprendizado e crescimento, uma busca por sermos a melhor versão de nós mesmos.

Por Alfredo Guilherme

Poema : Polimorfismo no amor…

 

No palco do coração, o amor desfila

Uma dança polimorfa, sempre em movimento Múltiplas formas, um espetáculo que brilha Como um poema em versos de sentimento.

Às vezes, é fogo, ardente e avassalador Que queima como chama em noite fria Outras, suave como a brisa, um encanto Um afago doce que acalma e contagia.

O amor, polimorfo em sua essência Pode ser amizade, paixão ou ternura Um elo que transcende a existência Uma conexão que é eterna e perdura.

É riso, é lágrima, é cumplicidade Uma sinfonia de sentimentos Em cada gesto, em cada palavra de verdade O amor revela sua natureza polimorfa com graça.

Assim, como o amor, que se molda e se reinventa Em todas as suas formas, é a luz que nos guia Uma força polimorfa, forte e envolvente Que nos faz viver, sonhar e amar, todo dia.

Por Alfredo Guilherme