No dia 13 de maio se comemora no Brasil a Abolição da
Escravatura. O Dia da Abolição da Escravatura é comemorado no dia 13 de maio
atualmente porque foi nessa data, em 1888, que foi sancionada a Lei Áurea, a
lei que acabou com a escravatura no Brasil.
Quem assinou a lei da Abolição da Escravatura foi Dona
Isabel, princesa imperial do Brasil.
Neste treze de maio temos a comemorar a força da vida
que impele as pessoas negras, mesmo diante das barreiras colocadas pelas ideias
e práticas racistas, diante dos preconceitos em relação à aparência
(principalmente a cor da pele, cabelos), diante das discriminações que impedem
o acesso social e econômico.
Temos a comemorar a resistência e luta de pessoas
negras que não se submeteram a realidade imposta de segregação social,
mascarada pela ideologia da democracia e cordialidade racial.
Ações de grupos negros pós-abolição até os dias de hoje tem contribuído para a afirmação de identidades negras positivas e para a implantação de políticas públicas de ações afirmativas para afro-brasileiros (as).
Neste treze de maio temos o sonho de que a força
reconciliação com a negritude seja mais uma grau de liberdade a ser alcançado
por homens e mulheres negras.
Cristo, autor e consumador de nossa fé, é nossa
referência de liberdade, pois foi para isso que ele deu sua vida. A liberdade
cristã é marcada pelo amor, pela solidariedade, pelo serviço ao próximo.
Assumir nossa negritude faz parte de nosso processo de
libertação. A cruz de Cristo não pode ser utilizada como meio de silenciar as
discriminações, preconceitos e práticas racistas que acontecem em nossa
sociedade e porque não, dentro das igrejas cristãs.
Sermos afro-brasileiros, de pele escura, cabelos
pixaim e outras características de negros...
Não é relevante numa sociedade onde somos avaliados não pelas nossa capacidade, idoneidade, dignidade, e outras qualidades a partir de nossa aparência física. E diga-se, diferente do padrão dominante, europeu: cabelos lisos, loiros, pele clara, olhos claros.
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Urge que mais os homens e
mulheres negras cristãos, as levantem sua voz, quebrando o silencio sobre
racismo, a exclusão sócio-econômica do povo negro brasileiro.
Urge todas as ações
afirmativas de inclusão sócio-racial. Pois assim, seremos testemunhas de
libertação perante nosso povo, como ocorreu nos Estados Unidos, Angola,
África do Sul, onde o
cristianismo brilhou por meio de lideres negros cristãos, como Martin Luther
King, Nelson Mandela, na luta contra o racismo e a dominação dos povos negros.
Por isso tudo eu digo...VALEU...
ZUMBÍ...
Um comentário:
Geralmente lutamos mais pelos nossos interesses do que pelos nossos direitos,submetendo-nos à ignorancia daqueles que ainda avaliam pela aparencia e não pela capacidade.
Mas valeu... Salve Zumbí,Salve a Pricesa Izabel
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