Aquele
pedaço de praia com suas pedras, areia e um mar misterioso, no qual eles
esvaziavam alegrias, tristezas, brigas, e os melhores momentos em suas vidas.
Aquele mundo
era espremido, doentio e ciúmento, a cada segundo aumentava a sombra negra do que
haviam sido, gestos atitudes que se pensava que não eram reais... Mas eram, tudo
vagava perdido e confuso.
O sexo lhes
brotava em gotas de suor a encharcarem seus corpos, até o lençol.
A vitalidade
sexual pulsava de ansiedade em cada uma das moléculas.
Adrenalina, muitas vezes era anulada, para
ressurgir sempre que a saudades apertava.
Trancados em
seus mundos, mesmo não querendo mais, assim mesmo esse relacionamento ainda os
envolvia.
Apaixonados,
sedentos com os olhos desejosos, se deixavam levar por conselhos de alguém... E será que esse alguém era feliz...?
Toda essa
emoção que os sufocava, faziam eles tremer de ansiedade pela carne um do outro.
Sonhavam um com o outro em camas separadas, cada um na sua casa, mas adoravam tomar banho juntos.
Quando não
aguentavam mais, e necessitavam do real... Tudo era supostamente esquecido
esvaziavam nos olhar apaixonado.
O desejo pulsava, havia um calor úmido na
boca, emoções se tornaram tão evidentes que já não ligavam mais para a
reputação.
O caminho era inevitável, queriam seus corpos
na posse... Tudo era para ser aceito, e não compreendido...
Na incerteza de suas almas, já não bastava à
realidade, não havia mais chance ou ocasião no tempo, e nada foi feito diante de incertezas para refazer os bons momentos.
Nada mais
era tão implacavelmente necessário acontecer, vidas separadas, conexão 0 via internet, e quem sabe, novos amores...
Aquele amor
que se pensava ser eterno, pelo visto, não foi nada mais que... Uma soma de existências em que eles provaram a vida de varias formas.
Pelo visto... Só deve ter restado quem sabe, uma simples amizade se é que restou.
Por Alfredo Guilherme
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