sábado, 29 de agosto de 2015

Uma soma de existência ?...


Aquele pedaço de praia com suas pedras, areia e um mar misterioso, no qual eles esvaziavam alegrias, tristezas, brigas, e os melhores momentos em suas vidas.

Lembranças guardadas na memória, ainda empolga, corações, que não são mais adolescente, para eles tudo o que importava de verdade, faltava.

Aquele mundo era espremido, doentio e ciúmento, a cada segundo aumentava a sombra negra do que haviam sido, gestos atitudes que se pensava que não eram reais... Mas eram, tudo vagava perdido e confuso.

O sexo lhes brotava em gotas de suor a encharcarem seus corpos, até o lençol.

A vitalidade sexual pulsava de ansiedade em cada uma das moléculas.

  Adrenalina, muitas vezes era anulada, para ressurgir sempre que a saudades apertava.

Trancados em seus mundos, mesmo não querendo mais, assim mesmo esse relacionamento ainda os envolvia.

Apaixonados, sedentos com os olhos desejosos, se deixavam levar por conselhos de alguém... E será que esse alguém era feliz...?

Toda essa emoção que os sufocava, faziam eles tremer de ansiedade pela carne um do outro.

            Sonhavam um com o outro em camas separadas, cada um na sua casa, mas adoravam tomar banho juntos.

Quando não aguentavam mais, e necessitavam do real... Tudo era supostamente esquecido esvaziavam nos olhar apaixonado.

 O desejo pulsava, havia um calor úmido na boca, emoções se tornaram tão evidentes que já não ligavam mais para a reputação.

 O caminho era inevitável, queriam seus corpos na posse... Tudo era para ser aceito, e não compreendido...

 Na incerteza de suas almas, já não bastava à realidade, não havia mais chance ou ocasião no tempo, e nada foi feito diante de incertezas para refazer os bons momentos.

Nada mais era tão implacavelmente  necessário acontecer, vidas separadas, conexão 0 via internet, e quem sabe,  novos amores...

Aquele amor que se pensava ser eterno, pelo visto, não foi nada mais que... Uma soma de existências em que eles provaram a vida de varias formas.

Pelo visto... Só deve ter restado quem sabe, uma simples amizade se é que restou.


Por Alfredo Guilherme

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