quinta-feira, 1 de março de 2018

Percepção visual...


A branca orquídea...
Se tinge na frequência da onda
Que o céu azul amarelado reflete.

O pôr do sol
Era o grande espetáculo
Ela se dobra
Para vê-lo pela janela.

Me surpreendi com a cena
Com um sorriso no rosto
Eu poeta
Me inclui, e me envolvi.

Sei que ela
Nem se quer notou a minha presença.

Fiz o máximo de silêncio
Procurei o melhor ângulo 
Para fotografar.

Segui com olhar distante 
O sol deixando de brilhar.
O tempo não para 
Queria eu 
Poder viver só esse momento.

Quem sabe outro dia 
Eu consiga 
Rever essa cena. 

Esperando...
Que a natureza possa incluir 
Nessa palheta de cores do céu 
Por favor....
O tom vermelho do amor.




2 comentários:

Unknown disse...

Linda e simples poesia, mas de uma grandiosidade,pois retrata o nosso estado de amor. Nos levando a perceber, as bilhares de cores e tons a natureza nos proporciona durante o dia,
através da luz do sol e nos dá de presente.
Penso que o pôr do sol brinca com a nossa visão colorida que só percebemos com a fotografia a cada piscar de olhos,é nos apresentado outras cores,outros tons.
Senhor poeta,como não sou poeta,posso dizer: Os momentos são únicos, por mais que se repetem não são iguais,nem poderia...Mas pode ter certeza!
A cor vermelha e seus tons, sempre esteve e estará presente, na palheta de cores do céu,continue procurando que vai encontrar RSRS.
Parabéns pela poesia!

Marli disse...

O poeta sempre estará sorrindo ao se envolver com a natureza!
O poeta eternamente romântico... sempre se encantara com todas as cores, principalmente da natureza,isto é fato!
Você aí poeta,creio que já viu na palheta de cores do céu... o vermelho do amor, apenas quer rever!
Lindo... texto!