segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Prelúdio...


       Não tão longínqua é a separação...
       Mas, não tirou de perto a saudades. 
       Eu... Tenho um sorriso pra lhe dar.
       ...Corra...
       Venha, antes que tudo passe sem que possamos perceber. 
        Posso falar ? 
        Vamos colocar o nosso caldo...
        Em vez de usar deste tempero já manjado.
        Vai ser como presentear o sabor com as nossas memórias repletas de saudades.
        E quem sabe, recuperar na lógica dos sentidos, momentos que foram inesquecíveis.
        Deixar o "plural no amor", virar singular, não faz sentido... 
        Por isso, eu faço questão de chacoalhar certezas sobre o amor.
        Venha, pois eu quero dormir na madrugada.
        Acordar às tantas da manhã com as pernas entrelaçadas. 
        Farto pelo tanto de amor que eu pude te dar.
        Mas, não deixe de me dar essa moral... 
        No amor, tem que ter aquela atitude.
        Foi você quem disse...
        Com esse seu jeitinho amoroso e significativo de gerar conteúdos.
        Sendo assim... Então, venha...    

         Sabiamente o "Pensador", William  Douglas, falou:
        Me desculpe se eu não pude te dar o mundo, mas acho que ninguém dará o universo que eu te dei.

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      O falar não se restringe ao ato de emitir palavras, e sim de poder existir na escrita. A internet revolucionou abrindo um universo para as pautas, textos, poesias e histórias, que nos leva a momentos que nunca vivemos, pois eram restritas a determinados meios intelectuais eletizados.- Alfredo Guilherme, em "Falando de tudo um pouco daquiedalí" 2018, texto do livro.




Um comentário:

Unknown disse...

Bonito texto referente ao amor por uma mulher.Em um momento que se ouve na mídia mulheres mortas pelos "seus" homens,depoimentos dos autos: "Matou por amor".Quem ama mata? Estranho isso para mim...
Que bom que hoje temos, a internet,blogs para escrever do amor que não deu certo e adormeceu,de amores que não vivemos, de amores sem atitudes,de amores fantasias,de amores sonhados, de amores que só sentimos para escrever... Será que matamos alguém?
Acredito que não! Se morreu foi por excesso de amor. Portanto suicídio,quem mandou se empanturrar de amor não somos culpados RS.
Esta a venda o livro? Se não.Avisa quando estiver.