Meu primeiro encantamento nessa nova era foi com essa perspectiva de um lugar de descanso e acolhimento, e não podia ser outro lugar a não ser a nossa casa.
Que, de uma hora para outra fomos conquistando e virou um espaço confinado de recriação.
Coisas mais incríveis aconteceram nesses novos tempos...
Uma delas foi com a minha amiga Celinha...
Um tanto quanto a cima do peso...
E com uma barriguinha, saliente mas indesejável segundo ela, por culpa da pandemia, ela no sacrifício da curiosidade colocou um espelho no chão para conhecer mais intimamente o seu sexo que agora garbosamente usa um montante de pelos cacheados... Estilo anos 40 e 50, que na época era o que dava muito tesão aos homens... Não me perguntem como eu fiquei sabendo que eu negarei de pé junto que foi o ex dela quem me contou...
O novo tempo... Apesar de ter sido produzido para um contexto totalmente diferente hoje as reflexões provocadas sobre expectativa do futuro refletem de maneira profunda nas angústias despertadas pela pandemia.
Quando eu falo sobre isso eu fico incomodado.
Nunca imaginei em ter que lidar diretamente com essa situação que estamos vivendo e ela é real, situações que só presenciávamos nas tela de cinemas nos filmes de ficção científica.
Hoje somos nós os personagens que enfrentam os seus semelhantes, como sendo cada um o inimigo mortal, que pode nos contaminar e até nos levar à morte.
Mesmo que por razões distintas, acabamos relaxando retirando a máscara em vários momentos, e depois ficamos após o fato ocorrido, como diz um sábio amigo meu, com o fiofó na mão de medo de ter sido contaminado.
"Ninguém está a salvo"... Até que haja uma santa vacina... Essa é a cruel verdade...
Só não caímos em depressão... Por que existe uma razão clara, o nosso setor criativo de sobrevivência que tem um papel central no processo de reimaginar o futuro.
Não podemos tratar o próximo como se fossem uma massa de vírus infectante ambulante.
Mas podemos e é o nosso dever ficarmos atentos e mantendo distância usando a já tão companheira do dia a dia a nossa máscara pra não dar merda.
Eu tentei contar um pouco de como me sinto, meu lado da história...
E você deve ter o seu lado da história, também deve estar tentando uma vida nova, deixando muitas coisas que fazíamos e era normal para trás... A sobrevivência é fundamental nestes novos tempos.