Na vida, a beleza é efêmera, como uma estrela cadente que cintila por um breve momento pelo céu noturno. Ela chega e se vai, como um suspiro de primavera levado pelo vento. Mas o que permanece é a autoestima, a confiança que se constrói ao longo dos anos.
Cada ruga, cada marca do tempo desenhada na pele, são lembranças esculpidas pelo passar dos dias. São testemunhas silenciosas de uma vida bem vivida, de alegrias e tristezas, de desafios superados e sonhos realizados. São vestígios do livro da vida que se desdobra a cada página escrita.
Ao contemplar as marcas no espelho, não as vemos como falhas, mas como, uma medalha de honra que exibem sua coragem. Cada linha que se forma nos cantos dos olhos te deram momentos com risos e muita alegria, cada cicatriz na pele carrega uma narrativa de superação.
A beleza da juventude pode desvanecer, mas a beleza da alma, a autenticidade que se revela nas marcas do tempo, permanece inabalável. Ela abraça suas rugas como traços de caráter, como se fosse a tinta de um autor que escreve sua própria biografia.
Nessa aceitação, encontra a verdadeira essência da beleza, aquela que transcende o efêmero. A cada manhã, olha-se no espelho com gratidão, por sabermos que as rugas são vestígios de uma vida rica e significativa, e que, enquanto o tempo avança, a sua autoestima se fortalece, como uma rocha imutável no meio das correntes da existência.
Por Alfredo Guilherme
2 comentários:
Meu querido blogueiro, a sua mensagem subjacente é poderosa: a verdadeira beleza não se desvanece com o tempo, mas, ao contrário, se fortalece à medida que nos aceitamos e celebramos as experiências que nos moldaram. Uma reflexão sobre a importância da autoestima e da confiança, que, ao final da jornada, brilham com uma beleza duradoura, como uma estrela que nunca se apaga. Irei me olhar no espelho com muito mais entusiasmo pela minha pessoa a partir de agora kkkk parabéns!!!
Maravilha de texto obrido elevou o meu astral
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