Nas terras o Axé, a magia da floresta
O eco dos Orixás na folha que protegem
Ervas, segredos, saberes ancestrais
Nas mãos dos sábios, mistérios sem fim
O acaçá, a folha de dandá, o aroeira
Na mandinga, na dança, pela vida inteira
Ewé na oferenda e na espiritualidade
Oxóssi, Oxum, Êpa Babá Oxalá
Nossos antigos, a nos proteger e abençoar
Na alquimia dos Orixás, a cura e o Axé A tradição, a fé, a força nas As ervas são pontes, laços com o além No canto, na prece, na energia que tem
Umbanda, candomblé, Juremá folha sagrada Heranças da África, que aqui florescem Ervas e raízes, poderes que se entrelaçam A visão africana, em rituais que abraçam
Que os ventos de Ifá tragam paz e luz Nas ervas e cantos, a magia que seduz Axé na terra, nas folhas, na canção A visão africana, em nosso coração
Por Alfredo Guilherme
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Oxum, na cachoeira, é a manifestação viva da feminilidade divina.
As águas que caem ecoam seus ensinamentos de amor, fertilidade e prosperidade.
Suas mãos acariciam as folhas verdes, redor são mensageiras dos segredos ancestrais enquanto seus olhos, cheios de amor, contemplam a vida que flui.
Seu corpo fluído é a representação da maternidade cósmica, e suas vestes reluzem como o ouro, símbolo de riqueza espiritual.
Enquanto ela dança, entrelaçando o sagrado e o terreno.
Nas palavras místicas da poesia, Oxum revela-se como a guardiã das águas doces, portadora de curas e bençãos a correnteza da existencia.
Cada gota da cachoeira é uma bênção, uma expressão do divino que flui através dela, conectando o plano terreno ao celestial.
Por Alfredo Guilherme
3 comentários:
Somos transportados para um universo mágico e espiritual impregnado com a riqueza da tradição africana. Seu poema celebra a essência do Axé, a magia que permeia as terras onde os Orixás ecoam, protegidos pelas folhas que guardam segredos e saberes
Nas suas palavras poéticas Alfredo, somos imersos na majestosa presença de Oxum na cachoeira, onde ela se revela como a personificação da feminilidade divina. As águas que caem, como mensageiras de seus ensinamentos, ecoam o amor, a fertilidade e a prosperidade que ela representa.ancestrais.Obrigado pela maravilha de postagem Humberto amante da literatura preta afro brasileira
Ao ler seu poema, somos guiados pelos ventos de Ifá, somos convidados a apreciar a magia que seduz nas ervas, sua obra com a visão africana, que encontra morada em nossos corações, um tributo à riqueza espiritual que permanece viva nas tradições que abraçamos. parabéns
Cada gota da cachoeira torna-se uma bênção, uma manifestação do divino que flui através dela, unindo o plano terreno ao celestial. grande Axé pra vc
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