quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Dois momentos .....


O sonho e a poesia são dois calmantes que a natureza concede ao ser humano...
   Este foi o seu...Momento...


                                                                           Bem vinda a sua poesia no meu blog ....Poetisa....




Primeiro momento......

Só por hoje
Quero acordar e ter um dia feliz
Quero que as bênçãos do céu
Se irradiem por todas as pessoas
Só por hoje
Quero ouvir o canto dos pássaros
O barulho das multidões
A paz do silêncio
Só por hoje
Quero concretizar meus sonhos
Executar minhas tarefas
Correr sem ter pressa.
Só por hoje
Quero amar e ser amada
Quero dá sem receber
Quero sorrir de prazer
Só por hoje
Quero saber ouvir
Procurar compreender
Fazer afagos sem nada mal dizer
Só por hoje
Quero viver intensamente
A cada instante
Desde o alvorecer
Só por hoje
Quero adormecer
e confiar no despertar
para poder novamente dizer...
Só por hoje

Segundo momento...

                                                                           Insônia

A noite é perfeita para contemplarmos o seu silêncio e nele mergulharmos nos sonhos e nas ilusões.
São horas maravilhosas que voam e nem sentimos passar.
Mas a noite é ingrata quando estamos mergulhados no sofrimento da alma.
São horas de angústias, de uma grande solidão e uma dor sem fim.
Sonhar é como planejar o que tanto se deseja.
Planejar é colocar cada detalhe no seu devido lugar.
E você vibra quando tudo parece tão perfeito, como se fosse um castelo de areia.
De repente, uma tempestade, e tudo se desmorona.
Os sonhos parecem pesadelos, os desejos somos obrigados a sufocar.
Do planejamento nada resta, como se nunca estivesse existido.
São coisas da vida, vida essa que nos proporciona tantas alegrias, mas também nos promove muitas tristezas.
De um lado a razão que nos mostra como tudo deve ser.
Do outro um sentimento nobre, mas egoísta.
No meio de todo esse atrito, tenho consciência da razão,
mas não posso ignorar a nobreza do coração.
Fico sem rumo, sem alicerce, como se vagasse no ar.
E assim a noite vai passando.
Com o peito apertado, deixo que as lágrimas escorram,
como se fossem um consolo a alma doente.
E mergulho na solidão do silêncio, para esconder
o mais puro dos sentimentos, que é o amor verdadeiro.

ELI F...poetisa



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O lendário, Vinicius....



                                                                                                                         Foto Alfredo Guilherme 2012


Em 63 ele tinha uns versos na cabeça,


  Vinha cansado de tudo
De tantos caminhos 
Tão sem poesia
Tão sem passarinhos
Com medo da vida
Com medo do amor

   Tente cantá-los com a melodia de uma das canções mais populares do mundo...Garota de Ipanema.


  Bebendo com seu parceiro no Bar Veloso, na Rua Montenegro, em Ipanema, ele fixou os olhos pela lentes de seus óculos no perfil de Heloísa, de quinze anos, rumo a praia.

  O poeta respirou melhor comunicando esta sensação ao Tom...
- Você notou que quando ela passa o ar fica mais volátil ? 
  Tom não tinha a resposta mas acharam que aquela sensação atmosférica dava música.
  Mas ela não nasceu ali na hora na mesa do Bar Veloso, como se divulgou, foi composta separadamente, cada um deles em suas casas.
  Deu-se então uma metamorfose, e os versos antigos de Vinicius "Cansado de tudo", reapareceram colados na musica de Tom depois de trocarem as palavras do antigo verso do Vinicius com as da nova melodia ... Garota de Ipanema...


Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça 
É ela menina que vem e que passa
Num doce balanço 
A caminho do mar




quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Pensamento....

  



                    

Lendo Isto, me fez refletir, me senti mais leve, mais feliz.
Eu não quero deixar passar.
Troquei o monóxido de carbono despejado em mim.
Para finalmente olhar pelas lentes escuras, à praia o sol e você.
A espera valeu o seu sorriso, valeu você me esperar, 
valeu não deixar isto passar. 
Valeu deixar acontecer...



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Lindo fim de tarde....





     Mas e daí?  


    Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto.
              E a cada instante, o que vai embora não volta mais..como este fim de tarde...



terça-feira, 12 de novembro de 2013

Simplesmente viva...




Nunca existiu uma pessoa como você antes, não existe ninguém
neste mundo como você agora e nem nunca existirá. Veja só o
respeito que a vida tem por você. Você é uma obra de arte —
impossível de repetir, incomparável, absolutamente única.

Substituí-la...já mais...



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ele ainda não existe...



Hoje viva o momento pelo alegre prazer de vivê-lo.

Viva sem o 
sentimento de dever,
sem imposições, sem obrigações,

sem mandamentos.
Você está aqui para aproveitar a vida ao máximo.
E a única maneira de viver, amar e ter prazer é esquecer o
futuro.
E...hoje ele ainda não existe. Por tanto....Aproveite....







sábado, 9 de novembro de 2013

Meus agradecimentos...

Meus agradecimentos a galera que tem visitado meus blogs... 

My thanks to everybody who has visited my blogs ...

        VEMAKI o BOTECO...

 
                                                 
                                                       BLOG: ALFREDO GUILHERME




                                ......Visitas desta semana...

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O DRAMA QUE É A DEPILAÇÃO FEMININA....

Relato de uma amiga...



     "Tenta sim. Vai ficar lindo."

      Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, que me fizeram render à depilação na virilha.

      Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve.

     Mas  acho que pentelho não pesa tanto assim.

     Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.

      Eu imaginava que ia doer,  porque elas mem me avisaram que isso aconteceria.

      Mas não esperava  que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

     - Oi, queria marcar depilação com a Penélope.

     - Sim sou eu... Vai depilar o quê?

     - Virilha.

     - Normal ou cavada?

     PORRA !!!... Peraí... Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada.

     Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

     - Cavada mesmo... Cheia de marra eu respondi...

     - Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?

     - Ok. Marcado.

     Chegou o dia em que perderia dez quilos... Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique, escolhi uma calcinha apresentável... E lá fui eu.

      Assim que cheguei, a Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona.

       Oba, imaginei vou ficar que nem ela, legal.

       Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.

       Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor, de um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas.

        Uma mistura de Calígula com  Albergue... Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão.

         Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

        - Querida, pode deitar.

       Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.

        Mas a Penélope mal olhou pra mim, virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha.

        Ali estavam os aparelhos de tortura... Vi coisas estranhas.

       Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça... Meu Deus, era a visão do inferno...

       De repente ela vem com um barbante na mão.

       Fingi que era natural não sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

      - Quer bem cavada?

      - É... é, isso ai.

      Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, sexual esqueci de apresentar antes.

      - Seu pêlos estão altos demais... Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.

      - Ah, sim, claro.

     Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela ia fazer.

     Mas confiei... De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

     - Pode abrir as pernas... Assim?

     - Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.

     - Arreganhada, né?

     Ela riu da situação... E então, ela passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem.        

     Gostoso, quentinho, agradável... Até que chegou a hora dela puxar.

     Foi rápido e fatal...

     Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca... Não tive coragem de olhar.

    Achei que havia sangue jorrando até o teto.

    Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu.

    Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.

     Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa.

     Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

     - Tudo ótimo... Com você?

     Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha".

     Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter as clientes.

    O processo medieval continuou.

    A cada puxada eu tinha vontade de espancar a filha da puta da Penélope.

    Lembrava das minhas amigas me recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer.

    Todas recomendam a todas porque as sacanas se cansam de sofrer sozinhas.

     - Quer que tire dos lábios?

     - Não, eu quero só virilha, bigode não.

     - Não, querida, os lábios dela aqui ó.

      Não, não, pára tudo.

      Depilar os tais grandes lábios ?

      Putz, que idéia... Mas topei quem está na maca tem que se foder mesmo.

      - Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.

     Se não bastasse minha condição, a depiladora ainda invade o meu cafofinho, Penélope e dá uma conferida na Abigail.

     - Olha, tá ficando linda essa depilação.

     - Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olhando de perto.

      Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ela teria arrancado numa só respiração.

      Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, meu Deus, me teletransporta" por favor.

      Só voltei à terra quando entre uns blábláblás eu ouvi a palavra pinça.

      - Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?

      - Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

     Eu estava enganada.

      Senti cada picadinha daquela pinça filha da puta arrancar os cabelinhos resistentes da minha pele já dolorida.

     Eis que eu quis matá-la.

     Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

     - Vamos ficar de lado agora?

     - Hein?

     - Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

      Pior não podia ficar.

      Obedeci à Penélope.

      Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

      - Segura sua bunda aqui?

      - Hein?

      - Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

      Tive vontade de chorar.

      Eu não podia ver o que ela via.

      Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê.

      Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista.

      Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la.

      Fiquei pensando nela acordanda à noite com um pesadelo... E o marido perguntaria:

      - Tudo bem, Pê?

      - Sim... sonhei de novo com o cú de uma cliente.

      Mas de repente fui novamente trazida para a realidade.

     Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks.  

     Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação.

     Sei que ela deve ver mil cús por dia.

    Aliás, isso até alivia minha situação.

    Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?

    Fui impedida de desfiar o questionamento... Ela puxou a cera.

     Achei que a bunda tivesse ido toda embora.

     Num puxão só, ela arrancou qualquer coisa que tivesse ali.

     Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais.

     Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo.

     Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.

     - Vira agora do outro lado.

     Porra.. Porque não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora.

      A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

      - Penélope, empresta um chumaço de algodão?

      Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos.

      Era dor demais, vergonha demais.

     Aquilo não fazia sentido.

     Estava me depilando pra quem?

     Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito.

     Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente da sala do lado.

    - Terminamos... Pode virar que vou passar maquininha.

    - Máquina de quê?!

    - Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.

    - Dói?

   - Dói nada.

    - Tá, passa essa merda...

    - Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo.

    Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção.

    Ela viu tudo, da perereca ao cu.

    O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

     - Prontinha. Posso passar um talco?

     - Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.

     - Tá linda! Pode namorar muito agora.

     Namorar...namorar... !!!

    Eu estava com sede de vingança.

    Admito que o resultado ficou bonito, lisinho, sedoso.

     Mas doía e incomodava demais.

     Queria matar as filhas da puta das  minhas amigas.

    Queria virar feminista, morrer peluda,  protestar contra isso.

   Porra o que eu queria mesmo era fazer passeatas...

   E criar uma lei antidepilação cavada.



sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Mais e mais a cada dia ....


 Da sua veia poética para o meu blog...só posso dizer bem vinda...




Fascina-me esse seu jeito de me tocar... E pura magia...
Suas mãos vorazes me trazem felicidade...Sentindo seu  corpo...
Seus lábios ardentes a me devorar...Eu querendo te amar...
E sinto que para o amor não existe idade...Dentro da nossa realidade...

Sinto seu calor e toda sua ternura...Só no olhar...
Seu carinho e sua proteção... No afago dos meus braços...
Sua serenidade que me transmite paz...Neste amor...
E me deixo envolver nessa doce paixão!...Que o tempo não ira apagar...

Quero descobrir os segredos do seu corpo sensual...Na entrega do meu ser...
Adormecer em seus braços depois do prazer...Sem pensar em mais nada que não seja você...
E sentir que a cada dia que passa...Tendo você na minha vida, só posso...

Amar...mais e mais...

                                                                                                                         R.F...poetisa...