quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Rir-nos da vida alheia é tão bom...


           
                                 Créditos: M.G


            Comecei a sair com uma mina e o nosso relacionamento era perfeito.
            Tipo Batman e Robin, Jay e Beyoncé,Velho Barreiro e Engov, Claudinho e Bochecha.
            Eu sempre levo para as minhas noitadas o meu cantil de metal com uma boa cachaça e cigarro, elas, a comida (sem trocadilho)...    
            Estava tudo indo perfeitamente lindo entre eu e a nova mina, até a hora que decidimos transar.
            Depois de falar várias safadezas no Zap, e trocarmos vários nudes, marcamos um encontro...

            A noite era perfeita... Naquele clima inebriante e sensual extremamente transante, jazz ao fundo, janela aberta, lua cheia, um vinho na mesa e meio maço de cigarro ao lado, e luz ambiente vermelha.
            E aquela beldade de um metro e meio de puro tesão, e a minha coluna quando eu lembro até choro quando eu lembro de cada envergada pra beijá-la, era um bico de papagaio no espinhaço que doía queimava pra cacete.

            A gente lá se beijando e foi esquentando, fomos nos despindo e Uaau !!! Ela no estilo, mulher maravilha, de bota calcinha e sutiã e eu tipo Sonic, só de meia e tênis.
            Por incrível que pareça sou um cara tímido mas pessoalmente, eu também sou bem de boas no bate bolas na virilha.

            E ela era linda, rosto angelical, black imenso, percingi, tatuagem tribal, com cara de aluna ingenua de colégio militar.
            Mas sabe aquele ditado que diz: Quem vê cara não vê tesão acumulado, pois bem, ai que o bicho pegou...

            E durante o beijo num lance de 3 segundos ela incorporou o José Aldo e me jogou na cama numa pegada mais que agressiva e eu não entendi o que tava acontecendo.
            Ali começou a baixaria...
            Ela me deu um tapa na cara e eu estranhei. Deu outro!
            Questionei: Que porra é essa, lazarenta !?
            Ela começou a gritar umas sacanagens em tons de ameaça.
            Eu já tava na duvida se iria transar ou ser interrogado, ela era uma mistura de Bruna Surfistinha com Capitão Nascimento.

            Geral eu fiquei tão assustado que nem sabia onde tava o potinho do amor dela, se era no meio das pernas ou a traz da orelha.
             É galera, eu comecei a sair do clima e o pinto querendo arriar a bateria, fiquei em choque se ereto eu já tava apanhado desse jeito imagina se ele amolecesse?

             Ela vai me asfixiar com o travesseiro e reanimar o meu pinto com um desfibrilador.
            Tentei manter a calma, mas era inevitável, e as porradas continuavam comendo solta.
             Já tava apanhando mais que cagueta, (X9) em cela de traficante... Sofrendo mais que corno ouvindo Amado Batista na jukebox do boteco e tomando Bavária.

            De repente num ato de tesão e desespero eu virei ela com as costas pro colchão foi, meio que um golpe perfeito de judô um Ippon.
            Ai vai vara sai e entra de novo e de novo, e tapa a reveria, vindo na direção da minha cara.
            Parecia que eu tava atuando em um filme porno, dirigido pelo Quentin Tarantino!
            Ela pedia tapa na cara, não curto muito essas brisas masoquistas, mas se não batesse, era eu que ia apanhar mais.
            E a mão da desalmada era leve feito um saco de cimento.

            Pra evitar os hematomas e eu não sair de lá mais roxo que repolho, tive a brilhante ideia de abraça-la...

            PQP !!...

            Foi punk, a maluca cravou as unhas nas minhas costas e foi descendo costelas a baixo, tirando mais de meio kg do meu coro.
            Parecia que eu estava sendo atacado por um urso siberiano.
            Não bastando os vergões e retaliação, a abençoada mordeu meu peito numa voracidade que ficou a marca umas três semanas, parecia um terceiro mamilo.

            Dei um berro tão grande, meio grave desafinando pro agudo, parecia o Tarzan gripado... Eu não sabia o que fazer!!!
            A mina tava possuída pelo Satanás do Kama Sutra.

            Meu corpo falava...  Reaja homem ! A minha cabeça gritava... Mete o pé! Vaza porra, dessa furada...

            E a gente no segundo andar, eu não sabia se escalava pro terceiro ou se pulava dali mesmo e foda-se a minha vida.

           Minha pressão subindo o meu pau, querendo dar pane geral, suor pingando, a asma atacando, tava pior que jogador de várzea, que já tinha atuado em todas as posições e nada de fazer um gol!

           Não sou muito religioso, mas nessa hora foquei num pau nosso, ou melhor pai nosso  (perdoe me a blasfêmia), e depois de jogar os dois tempos mais a prorrogação quase indo pros pênaltis, cabeceei do meio da área fiz o gol !!...

           Estava igual aquela série do Netflix, Um Estranho no Paraíso.
           Com a sensação de dever comprido.
           Tipo jogador, pedi pra cagar para ser substituído... Fui ao banheiro...Tranquei a porta.
           Lavei o rosto pra disfarçar a cara de choro.
           Não deu nem dois minutos...Escuto uma voz de fundo...

           Mozão !! volta pro segundo Round... E eu ali tentando escapar nu pela janela do banheiro...



4 comentários:

Maria José Viana disse...

RSRSRSRSRS. Que pena que é ficção.Eu iria adorar conhecer essa "louca"RSRS.
Para mostrar a esses homens que se acham um deus greco, imbatível no sexo, o terror sexual das mulheres.
Cuidado que alguma "louca" pode querer realizar esse texto com alguém RSSR.
Muito bom!

Sandra Beckmann Esteves disse...

Quero ser essa louca!!!

Unknown disse...

Ja vivi algo parecido kkkkkk negócio foi pior que noite de ufc depois de 5 rauds a tranza foi encerrada por empate técnico 😂😂😂

Sandra Beckmann Esteves disse...

Bem original esse teu comentário ���������� noite encerrada por empate técnico kkkkkk