Ama-me muito… E o amanhã, que se foda !!!…

     No silêncio das horas, onde o tempo desliza como um rio calmo, busco abrigo nas palavras para traduzir a efemeridade da vida. Permita-me entregar-me ao ritmo das emoções, pois é através da poesia que encontro refúgio e expresso a urgência de amar intensamente, sem pensar em futuros incertos.

   A vida, tão curta e efémera, assemelha-se a uma chama que dança ao sopro do destino. No átimo de um olhar, uma história se desdobra, e cada coração pulsante é uma batida única. Acredito que, em meio a tantos mistérios, nossa busca reside em dar sentido a vida, eternizando momentos com a força do afeto.

    Olho para o céu estrelado, e as luzes cintilantes sussurram histórias de almas que já dançaram pelo mundo. Cada uma partiu em seu próprio ritmo, alguns compassos mais lentos, outros em uma acelerada melodia. E, nesse encontro entre brevidade e intensidade, procuro fazer cada batida do meu coração pulsar em sintonia com a compreensão de que o agora é o único momento garantido.

    Portanto, ama-me muito, sem reservas, como quem se entrega à melodia de uma canção sem preocupar-se com o último acorde. Permita-me enlaçar teu ser ao meu, traçando um caminho repleto de carinho e cumplicidade. Pois somente assim, juntos, poderemos transcender o efémero e desenhar um momento atemporal.

    Que nossos olhos sejam espelhos refletindo a pureza dos sentimentos. Sem receios, atiremos de cabeça nesse turbilhão de sensações. O amanhã, que se foda, ele é apenas um horizonte distante, e a incerteza é a essência do que nos faz humanos. O que importa é que agora aqui, lado a lado. 

    Na poesia do momento, encontramos a libertação do medo, rompendo as barreiras que nos aprisionam em angústias infundadas. Nesse verso sem fim, viveremos o presente, tecendo memórias que se imortalizarão em nossos corações.

    Não sei o que o amanhã nos reserva, nem se estaremos vivos para enfrentá-lo. Mas, nesse instante, renuncio ao controle do destino e abraço a plenitude do agora. A vida pode ser breve, mas também é um presente raro, e cada segundo vivido com paixão é uma obra-prima do universo.

    Por isso, ama-me com a força dos vendavais, sem hesitar. Deixemos de lado as preocupações e os "e se".  Afoguemo-nos no oceano dos afetos, rendendo-nos à maré dos sentimentos. Pois, se a vida é poesia, que ela seja uma epopeia de amor, sem fronteiras e limitações.

    O relógio do tempo não espera, e a cadência dos segundos é implacável. Vamos amar como se não houvesse tempo, dançar como se o mundo fosse apenas nosso palco, e viver cada respiração como se fosse a última. Que a intensidade do nosso amor desafie até mesmo a efemeridade da vida.

    Assim, quando as cortinas descerem e os holofotes se apagarem… Quer saber, que se foda !!! . Sei que poderemos sorrir ao perceber que nossa história foi uma canção de amor escrita em setecentas palavras. Ama-me muito, sem pensar em daqui a pouco, pois o agora é o único tempo em que podemos, verdadeiramente, ser imortais.

 Por Alfredo Guilherme 

O Cerne…

    O cerne do meu amor por você é como uma chama acesa, da parte central incandescente e imutável. É o núcleo que dá sentido a cada batida do meu coração e embala meus pensamentos em uma dança constante de saudade e alegria.

No centro desse sentimento, encontro a pureza de uma conexão que transcende o efêmero, que ultrapassa as barreiras do tempo e se mantém resiliente frente às adversidades. É um cerne sólido, que não se abala diante dos obstáculos, mas que se fortalece a cada desafio superado.

É como se, em meio à turbulência da vida, esse cerne fosse a âncora que me mantém ancorado na certeza de que ao seu lado encontro a plenitude e a paz que tanto busquei.

E nas palavras que ecoam em voz baixa, expresso essa essência do meu amor, essa chama que queima em minha alma. Mesmo que o mundo não compreenda plenamente o que nutro por você, a intensidade desse sentimento se revela em cada gesto, em cada olhar, em cada sorriso compartilhado.

O cerne do meu amor por você é como uma nascente que jorra água cristalina, irrigando os jardins da minha vida e florescendo novas possibilidades. É a força motriz que me inspira a ser melhor, a lutar por nossos sonhos e a construir um futuro juntos.

É um cerne que transborda gratidão por tê-la em minha trajetória, pois é com você que descubro o verdadeiro significado da felicidade. É um refúgio seguro, onde posso ser quem sou, sem máscaras ou reservas, encontrando a aceitação e o amor incondicional.

Amar em voz baixa não é calar esse cerne, mas sim compartilhá-lo de forma delicada e íntima, como se fosse uma prece sussurrada ao vento, sabendo que, em seu mistério, ele se expande e se torna uma força avassaladora que envolve a tudo e a todos.

No cerne do meu amor por você, encontro a inspiração para escrever a poesia mais bonita, aquela que não precisa de palavras elaboradas para expressar sua grandeza. É uma poesia silenciosa, que se manifesta nas pequenas ações, nos pequenos gestos, na maneira como nossos corações dançam em sintonia.

É no cerne desse amor que encontro a coragem para enfrentar os desafios do dia a dia, a fé para acreditar em um futuro compartilhado e a certeza de que, aconteça o que acontecer, meu amor por você sempre será a luz que guia meus passos.

E assim, envolto nesse cerne, sigo trilhando a jornada da vida, sabendo que, em cada momento, cada escolha, cada lágrima e cada riso, você estará presente, pois o cerne do meu amor por você é eterno e imutável, como a própria essência do universo.

Por Alfredo Guilherme

Um amor atemporal…

 

    No palco do Tempo… Um amor atemporal, resplandece.

    Assim declama o poeta, elevando as belezas desse amor por todos os cantos.
    Nas linhas do destino, duas almas, dois corações unidos, rompendo as próprias barreiras.
    Sem limites, sem fronteiras, um amor libertador.

    Elevando-se além, como uma ave plainando no azul do céu.

    Nasceram tempos atrás, é verdade, mas o amor  desconhece o envelhecimento.
    O encontro é um instante mágico, que transcende o tempo. Juntos, descobrem a essência do amor.
    Num balé harmonioso, repleto de esplendor.
    Cada toque, cada olhar, é a sinfonia perfeita, que encanta o pensamento.

    O passado, o presente, se fundem em um só.
    Assim, escrevem o destino, com palavras de amor. 

    A cada amanhecer, a cada entardecer, sem nunca perecer.
    Como rosas no jardim, desabrocham em cores, esse amor, enfeita a existência com seus eternos favores.
    E quando chegar o momento de partir, o amor traça um caminho divino, para a eternidade desse amor.
    Pois é imortal, como estrelas no céu, iluminando os corações, e o sol, aquecendo-os com fervor.
    Um amor atemporal... É uma poesia a ser vivida.
    Que todos não importando o tempo vivido, possam viver e ser testemunhas dessa  magia.

Por Alfredo Guilherme

Poeticamente…

Por Marta Solyszko

1): "A sós"

Amanhãs descombinados

Promessas destroçadas

Dedos desenrodilhados

Pernas desenroscadas

Línguas separadas

Peles descoladas

A crosta dura das horas

Par a par ou versus

Olhos devastados

Lábios ressecados

Portas fechadas 

Voz silenciada

Soluços entrecortados

Portas fechadas

Caminhos descruzados

Os dias descontinuados

Seguem sós

A sós, só isso

E só para completar....

Acordo pensando em você

O dia amanhece ensolarado

Pelas tardes recordo seus beijos

O dia termina alaranjado

A noite lembro suas mãos 

A deslizar pelo meu corpo insone

Estremeço.  

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Por Margareth Ramos 

 2): "A falta de você"

Hoje  eu senti a falta do seu riso,  espontâneo e leve 

Como uma criança feliz, você  ria ao meu lado 
Hoje eu também senti falta do meu riso em cascata, com os orgasmos, que seu toque me desperta
O seu perfume  já  não  exala mais no meu quarto
Hoje, mais que ontem,  a não presença se fez sentir

Faço-me de  forte e, embora só, não me entrego à  solidão, porque você  habita o meu íntimo

 O amor em mim transborda, as lembranças do sexo consumado estão entranhadas em minh'alma 

O prazer infinito que ontem  fez vibrar o meu corpo, hoje deseja mais 
O homem  que me rendeu conhece a linguagem  do amor

Ambos nos perdemos em devaneios e fantasias, que se tornarão reais novamente, amanhã ou depois. 

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Por Alfredo Guilherme

3): “Sombra cega”

És a minha sombra cega…

Silenciosa, sem consciência
Que não se percebe na felicidade latente do nosso amor 
Ah, minha sombra cega, és tão próxima e tão distante.
Acompanhou-me em jornadas
No silêncio da noite, não entendeste o nosso amor.

Em minhas reflexões mais profundas
Vejo a nossa imagem lado a lado
Sorrindo, abraçando a felicidade
Mas, que pena, você fecha os olhos para não enxergar

Tu és, como um rio que flui sem direção
Não compreende o quanto és especial
Juntos poderíamos alcançar a plenitude
De infinitas possibilidades no calor do afeto

Eu só queria que você, apenas soubesse, minha

“ sombra cega “
Ainda acredito que um dia sentirá arder no seu peito, o amor.

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Por Alfredo Guilherme

4): “Lendas vivas”

Mergulhamos em águas turbulentas

Com quedas d’água cheias de emoções 

Nossos corações transbordam de felicidade

Contagiam aqueles que testemunham “Décadas de magia” 

Deste amor… Somos “Lenda viva” 

Atravessando obstáculos com força e harmonia.
Caminhamos em perfeita sintonia
Desafiamos o destino

Pois em cada obstáculo, encontramos novas verdades
Superamos medos, abraçamos a verdade

Como prova de um amor eterno 

Um conto de amor, ecoando nas palavras de um verso

Um legado, que acolhe em voos de plenitude
A nossa história de amor…

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Por Alfredo Guilherme

5): “Chuva e frio”

Só você aquece, amor.
Nossos corações em poesia
No calor dos teus braços, encontro abrigo perfeito

Em teus beijos, o doce sabor do amor

E no seu corpo, é desse jeito, que só nos sabemos
Nas gotas da chuva que tocam o meu rosto

Sinto na tua presença, um caloroso acalanto

És o sol que brilha em dias nublados
A minha paz, em meio ao caos é te ter você ao meu lado.
Em cada palavra sussurrada ao pé do ouvido

Alimenta o prazer que embala o nosso amor
E no calor do toque das nossas mãos
Desvendamos o infinito, sem temor.

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Por Alfredo Guilherme

6): “Asas inquietas” 

Um olhar tímido
Um amor, um sentimento revelado 

Em cada pétala de rosa

Vivemos momentos encantados
Em cada gesto, em cada palavra, no jardim da paixão 
Éramos uma brisa suave, sem pressa de passar 
Na tarde dourada ao pôr do sol
Com o céu em tons radiantes
Com os raios de luz, beijando o horizonte

Mas o destino, com suas asas inquietas
Nos separou, levando nossos sonhos

Em um adeus doloroso

Com a tarde, desvanecendo-se 

Em um sorriso selado 
Pelos momentos não vividos com intensidade
No perfume da rosas, e do nosso amor 

Quantas belezas insistiram em ficar
Na memória, só restou uma eterna saudade.

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Meus agradecimento as colaboradoras do blog....

Letras que pulsam…

 

     Quando a palavra “ Amor “, entra no texto de uma poesia, as suas letras pulsam e ganham vida, criando um verdadeiro espetáculo de emoções, para os amantes da poesia. Vamos explorar as letras que se destacam nesse contexto: 

    A letra "A" se abre como um suspiro apaixonado, trazendo à tona a intensidade e a entrega do sentimento.    

     Ela amplifica a voz do eu lírico, revelando o amor de forma profunda e visceral.

    A letra "M" se assemelha a dois picos que se encontram, representando a união de duas almas. Ele ressoa com a força e a solidez do amor, marcando presença nos versos.

   A letra  "O" se torna um círculo infinito, simbolizando a plenitude do amor. Ele pode ecoar nas palavras, ecoando como um chamado ou uma promessa de eternidade.

    A letra "R" se curva delicadamente, como uma expressão de carinho e afeto. Ele enfatiza a entrega e a devoção do eu lírico, trazendo consigo a chama ardente do amor.

Por Alfredo Guilherme

Tic-Toc deixe fluir...

No fluir do tempo, além do que se vê.

Existe um lugar, onde eu habito.

Cada tic, cada toc, do relógio me lembra da urgência de aproveitar cada instante, sem hesitação.

Nesse espaço sem limites eu me permito.

No eterno agora, que o passado vá embora.
O futuro não tem poder sobre mim.
No presente, encontro a existência que não conhece o fim.

As horas são apenas ilusões passageiras.
Quando, não me perco na levada do tempo, meu ser se liberta.

Em um universo onde o tempo é lento.

Não sou escravo das marcas do calendário, nem do mundo virtual.
Minha essência transcende as estações do ano.
Encontro meu refúgio.
Onde a eternidade me guia em canções.

Assim, mergulho no tempo, sem tempo.
Descubro infinitas coisas em cada momento. 

Do tic toc, tic toc, valorizando cada ticada, cada tocada, que me impulsiona a agir.

Aproveito o presente, o abraço o momento.

Antes, que o tic - toc, transforme-se em lembranças.

Por Alfredo Guilherme 

Praia…

 Eu acordei cedo com a luz do sol brilhando através da janela do meu quarto. Decidi deixar meu celular em casa e aproveitar um dia na praia sem distrações. Eu queria experimentar um pouco da nostalgia dos tempos em que as pessoas se conectavam cara a cara, sem a constante presença do mundo digital.

Chegando à praia, eu senti imediatamente no corpo uma sensação de liberdade. Sem o peso do celular no meu bolso, meus sentidos se aguçaram. O som das ondas quebrando na praia era mais nítido, as gargalhadas das crianças brincando na água eram mais contagiantes e até mesmo o cheiro do mar parecia mais intenso.

Sem a tentação de ficar verificando meu celular a cada minuto, eu me vi mais aberto para interações com outras pessoas. Sentei-me na areia próximo a um grupo de amigos jogando futvôlei, e logo me juntei a eles para uma partida divertida. Rimos, nos divertimos e até mesmo fizemos alguns novos amigos.

Enquanto o dia passava, eu observei as pessoas ao meu redor, que como eu não estavam usando aparentemente o celular. Famílias construindo castelos de areia juntas, casais caminhando de mãos dadas à beira-mar e amigos jogando frisbee. Havia uma atmosfera de conexão humana e interação genuína que parecia estar faltando em muitos outros momentos da vida cotidiana.

À tarde, eu decidi dar um mergulho no mar. A sensação da água salgada envolvendo meu corpo era revigorante. Eu me deixei flutuar, apreciando a calma e a serenidade do momento. Enquanto estava lá, desconectado do mundo digital, senti uma paz interior que raramente experimentava quando estava constantemente conectado.

Quando o sol começou a se pôr, sentei-me na areia para apreciar o grande espetáculo. As cores vibrantes pintavam o céu, enquanto as gaivotas voavam em círculos ao redor. Enquanto a luz do dia diminuía, as pessoas ao meu redor não tinham o mesmo comportamento da galera na minha juventude, que se reuniam em volta de fogueiras para contar histórias, cantar músicas e simplesmente desfrutar da companhia uns dos outros.

Enquanto eu me levantava para ir embora, percebi que não tinha sentido falta do meu celular durante todo o dia. Não havia mensagens urgentes ou notificações incessantes para me distrair. Em vez disso, eu me conectei com o mundo ao meu redor e com as pessoas que cruzaram meu caminho. Foi uma experiência revigorante, uma lembrança de como a vida pode ser rica e significativa quando estamos presentes no momento, sem a constante distração do mundo digital.

E assim, com o coração cheio de gratidão e uma sensação renovada de conexão humana, eu deixei a praia naquela noite, sabendo que eu tinha experimentado algo especial. E prometi a mim mesmo que, de vez em quando, iria me desconectar do mundo digital e mergulhar novamente nessa sensação de presença e conexão.

Por Alfredo Guilherme

Pare tudo…

"Pare o mundo que eu quero descer". Eu disse a mim mesma essa frase corrente, que indica desafios ou absurdos a que somos submetidos. 

No caso, era a saudade de você, que me atingia como um desafio imensurável ou uma situação totalmente absurda. Como  assim, ficarmos distantes quando o desejo era estarmos coladinhos, vivendo a paixão que nos consome?

Porque  não olhos nos olhos, como querendo decorar detalhes um do outro, bocas unidas sugando saliva, pernas entrelaçadas, corpos se penetrando?

Dramática,  a beira de uma crise de pânico, busquei imagens e palavras suas de momentos passados, para me acalmar. 

A magia do seu sorriso, as frases carinhosas e a doçura do meu nome pronunciado me trouxeram paz momentânea. Mas eu queria mais. 

Impulsiva e tóxica, o chamei por vídeo  no meio da noite, interrompendo o seu repouso. O amor é saudade no podiam esperar amanhecer. A força do amor é invasiva. 

Numa sincronicidade inexplicável, você  atendeu ao primeiro toque e se declarou cheio de saudade e desejo, antes mesmo  que eu o fizesse. 

Naquele momento não o mundo parou, mas ei não queria mais descer. Você e  eu, em sintonia musical líamos a mesma partitura, tocávamos e dançávamos a mesma melodia. A canção do amor correspondido, que  nutre a alma e o coração.  

Nossos corpos distantes se buscaram e o êxtase aconteceu na madrugada.