Um pouco de medo
Não tenho medo da solidão
Tenho medo que não respondas
nem escutes
nunca mais
tenho medo da distância
das palavras não ditas
nem ouvidas
tenho medo que o dia acabe
e receio que não me escrevas
nunca mais
tenho medo que o escuro da noite
apague você de vez
tenho medo que não venhas mais
enquanto o sono não chega
tenho medo que você se ausente
pra sempre dos meus pensamentos
E que seja verdade,
O medo da solidão.
Por Marta Solyszko
Em meu novo olhar, despeço-me do sombrio, acolho a luz que resplandece no amanhecer. Rompi as correntes do negativo que habitava em mim, me transformando na metamorfose da esperança.
Cada passo, uma celebração de cores vibrantes que antes permaneciam ocultas. Liberto-me das sombras para abraçar o fulgor de um novo dia.
Ao espelhar-me, descubro a arte de redefinir-me, como um quadro em constante evolução. As pinceladas do otimismo redefinem meu contorno, moldando uma narrativa onde a positividade é protagonista.
No espelho da existência, reflete agora a serenidade de quem deixou para trás o peso do passado.
Assim, meu novo visual é uma sinfonia de cores, uma poesia em movimento, que conta a história de uma alma que renasce na luz que eu mesma descobri.
Por Lêle
Sentimental eu sou, nós versos do nosso viver
Um amor com emoções, é assim que escolhi viver
Você é a musa dos meus versos, desperta em mim…
A Poesia que ecoa com sabor igual, ao nosso amor.
Meu coração, um poema sonhador
Nas rimas românticas, encontro o seu ardor
Sonhar é romântico, e assim eu sigo
Versando para quem me ama.
Se você achar alguém como eu encontrei
Pode ser até natural
Mais ficar como eu fiquei
Apaixonado, aí já é outra história.
Encontre alguém, como eu encontrei
Verá que a sentimentalidade é o que uni ao amor
Sentimental eu sou
E quem achar alguém, como eu encontrei
Sentirá no coração a felicidade no amor.
Por Alfredo Guilherme
Nas asas da emoção, minha alma voa
E balbucio versos de um amor que ecoa Minha voz se ergue Para falar da paixão, que em mim se abrigou
Oh, amor! Doce tormento que me consome Como um fogo eterno que queima no peito amante Sou prisioneiro de teus encantos divinos E em versos trêmulos exprimo nossos destinos
Meus lábios trêmulos, tão cheios de desejo Proferem palavras que fluem em lampejo És minha musa, meu motivo e minha razão A inspiração que dá vida à mais linda canção
Nas curvas de teu sorriso encontro meu abrigo Em teu olhar enigmático, vejo o perigo És um enigma, a ser decifrado E em cada verso meu, tua essência me cativa
Ah, amor! Quão vasto és em tua dimensão Em tuas asas de afeto, me entrego por completo
Mesmo que minhas palavras sejam um balbuciar No meu coração, és só poesia
És a minha rima simples, imperfeita e singela Que ela possa te alcançar, amor, te acariciando como pétalas de rosa E que neste balbuciar, mesmo que sem perfeição Eu possa expressar o amor em toda sua intensidade e emoção
Por Alfredo Guilherme