quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Desejo cognitivo de você…

  


      Eu tenho desejos que se entrelaçam com o amor, desejos que são mais que simples vontades, são a essência do meu querer.  Desejos amados, que se revelam nas pequenas coisas do dia a dia, mas que são gigantescos na sua intensidade. São desejos que não se saciam, que vivem de uma sede infinita por você.

      Tenho também um desejo cognitivo, uma vontade de te compreender em todas as camadas, de te desvendar, de descobrir cada detalhe seu que o tempo ainda não me revelou. É mais do que simplesmente te querer, é te entender, te sentir em toda a sua profundidade.

       E a vontade de você permeia todos os meus momentos. Está presente quando acordo, seu nome é o primeiro pensamento que atravessa minha mente, quando ao longo do dia eu me pego imaginando como seria se estivesse ao meu lado, e até mesmo quando à noite, ao fechar os olhos, é em você que meus sonhos se concentram.

       Meu desejo por você é algo que transcende o físico, é uma necessidade de estar conectado em todos os níveis. É querer estar junto em cada risada, em cada conversa, em cada silêncio compartilhado. É uma vontade que não cessa, que me impulsiona, que me faz ter tesão por você em cada segundo da minha existência. 

         Por Alfredo Guilherme 



terça-feira, 27 de agosto de 2024

Equus asinus, foram excluídos...


Brasil, meu Brasil brasileiro
Mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor

        Vamos falar um pouco de história? Não, não, Ou melhor vamos esclarecer  pelo menos o quanto a história do Brasil, no período da Independência que a gente estudou na escola era praticamente um episódio de uma série de ficção de "Os Cavaleiros da Liberdade", cheio de efeitos especiais e fantasias.

        Primeiro, me digam, quem se lembra da cena do quadro do "Grito do Ipiranga"? Sim, aquele do Dom Pedro montado num cavalo que parece ter saído de um filme do Zorro! Agora, alguém me explica, de onde é que tiraram aquele cavalo? Porque, vamos combinar, o cara e a sua caravana, estava subindo a serra de Santos! Gente... Quem já subiu fazendo caminhada ou de bike, sabe, se conseguir chegar lá em cima, de qualquer forma, fisicamente você vai estar morto de cansaço, mesmo se tiver que empurrar a sua Bike, você já é um herói!

      Mas aí não nos dizem que Dom Pedro subiu aquela serra montado num "equus asinus" ou seja um burro! E eu acredito que sim! . Porque faz mais sentido, né? Quem em sã consciência escolheria cavalgar numa montanha com um cavalo? O burro, além de ser mais seguro, ainda deve ter sido o único que aguentava o peso da bagagem, que eu imagino, devia ser só um monte de quinquilharia imperial e ainda a reserva de rango, uns franguinhos com farofa, e garrafas de vinho portugueses, porque, até a chegada, vamos ser realistas, quantas horas pra subir a serra? o homem devia ficar morto de fome.

       E os burros ?.O pintor Pedro Américo decidiu que burro não era digno de ser imortalizado no quadro. Ele precisava de algo que passasse poder, realeza... E, claro, a gente aprende que o então, Príncipe Regente Pedrinho, gritou "Independência ou Morte!" enquanto galopava pelo Riacho do Ipiranga como se fosse um príncipe de algum conto da Disney.

      Agora, se você fosse o Dom Pedro, doente, cansado, mal humorado, provavelmente "P" da vida, pela longa viagem, se coçando por causa das picadas de mosquito, será que você teria forças pra dar o grito da independência ?. Há  muitas controvérsias, Eu aposto que a verdadeira fala foi algo do  tipo: “Independência ou... calma aí pessoal antes vou tirar a minha bunda do lombo desse burro, e descansar nesse gramado !. Depois a gente resolve essa pendenga", Mas imagina a decepção de todo mundo na escola aprendendo isso?. E o professor explicando… “E, Dom Pedro, exausto, declarou, "Galera, sem stress, dá um tempo aí, vamos relaxar, esse dia vai ficar mesmo na história, mais agora vou cochilar". E foi assim que o Brasil se tornou independente... meio sonolento e muito cansado.”

      E as pessoas ainda se perguntam porque o Brasil é desse jeito!. Nem "Freud explica". Porque excluir os burros que fizeram parte da história.

      E a gente foi aprendendo essas histórias todas, acreditando, e decorando, para na hora do vestibular, saber como  responder "Como Dom Pedro I, proclamou a independência do Brasil?".

      A resposta certa seria algo do tipo: "A independência foi proclamada, no estilo imperial, numa pintura a óleo sobre tela que se tornou um "meme engraçado" do século XIX."

      Mas o importante é a gente entender que, no fundo, tudo isso foi feito pra criar uma imagem heroica. Porque ninguém ia respeitar um país que proclamou sua independência com um herói cavalgando um burro e gritando "Independência ou... Morte!". Então, se hoje você se sente enganado pela história, lembre. Afinal, se a história do Brasil fosse contada de verdade, talvez a gente estivesse assistindo, o especial séries brasileira  "Dom Pedro e os Cavaleiros do Ipiranga" no horário nobre da Globo.



      Por Alfredo Guilherme



sábado, 24 de agosto de 2024

Site de encontros…

         


         Iniciar um relacionamento em um site de encontros? Quem nunca? Vai, confessa! Disfarça e responde só pra você. Ou então, manda logo um "Eu já! E daí?"

       Aí, você decide dar uma olhada nesses sites de relacionamento. De cara, parece um catálogo de humanos desesperados, cada um tentando vender sua vida amorosa como se fosse a última bolacha do pacote.

       E os perfis? Uma mistura de ensaio fotográfico com autoajuda digital, em todas as fotos, idades diferentes, olhe a última, pois é aí que pode nascer o "desinteressei".Tem a pessoa no topo de uma montanha, como se dissesse, "Olha como eu sou aventureiro." Na realidade, deve estar pensando, "Fiz essa trilha, só pra foto, vou deixar bem claro. Nunca mais volto lá."

       Agora, a cereja do bolo: a mensagem inicial. Sério mesmo que você vai mandar um "Olá?" Achando que isso vai fazer alguém pensar, "Uau, que pessoa interessante, essa é pra casar!"

        Finalmente, você recebe um match. E aí, bate a insegurança. Respondo rápido? Espero? Vou parecer desesperado se responder na hora? Aí você manda um "Oi, tudo bem? rsrsrs...". E pronto, começa a paranoia. Será que esses "rsrs" foram exagerados? Será que devia ter usado "kkk" pra parecer mais relaxado? Quem diria que até um simples "rsrs" teria tanto peso!

       Chega o grande dia do encontro. A expectativa tá lá no alto. Você pensa… "E se ele for um maníaco?" E quando chega, cadê aquela beleza toda do perfil? Abduzida? Só pode.

        E vamos combinar, a diferença entre a expectativa e a realidade é gigante. Você entra no site achando que vai encontrar o amor da sua vida, e acaba com alguém que manda "Bom dia" como se fosse um robô programado para te lembrar que o sol nasceu. Sério, é pedir demais alguém que saiba manter uma conversa que leve a um encontro?

       E quando finalmente acha alguém interessante, começa o desespero para não parecer desesperado. Passa horas pensando na resposta perfeita e acaba mandando algo que nem você entende.

       Mas olha, no fim das contas, vale a pena continuar tentando. Porque, no fundo, todo mundo quer a mesma coisa, alguém pra maratonar uma série, tomando vinho, comendo uns queijinhos. Quem sabe, um dia, o match perfeito aparece. Até lá, seguimos nessa montanha-russa de expectativas e decepções, porque, afinal, a esperança é a última que dá "Match!".



          Por Alfredo Guilherme

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Que cada página deste blog, seja um convite para explorar novos mundos, encontrar inspirações e reforçar o laço com a literatura.



sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Crônica: O que pode ser melhor…

   


      O que pode ser melhor do que dois amantes vivendo tudo o que o amor pode dar? Talvez nada se compare a essa união, onde a vida ganha um novo sentido e as experiências mais simples se transformam em momentos de pura magia. Dois amantes que se entregam ao amor de maneira plena experimentam algo que transcende o cotidiano. Eles não apenas compartilham o tempo, mas sim uma fusão de almas que torna tudo mais profundo e significativo.

       Quando dois corações se encontram e se reconhecem, cada gesto, cada olhar, carrega um peso de significado. O amor entre eles é uma fonte inesgotável de energia, que os impulsiona a enfrentar qualquer adversidade com uma força renovada. Cada conquista é compartilhada, cada desafio é superado com cumplicidade, e as alegrias são multiplicadas pelo simples fato de serem vividas a dois.

       A beleza desse amor está na liberdade que ele proporciona. Liberdade de ser quem se é, sem máscaras, sem reservas. É um espaço seguro onde cada um pode expressar seus desejos, medos, sonhos e vulnerabilidades, sabendo que será compreendido e apoiado. É a confiança mútua que faz com que o amor cresça e se solidifique, dia após dia.

        O amor vivido em sua plenitude também é uma celebração da vida. É o prazer de redescobrir a cada dia o quanto se é abençoado por ter alguém ao lado para compartilhar tudo o que a vida pode oferecer. É o despertar de manhã e sentir a presença do outro como uma certeza de que, independentemente do que o dia trará, haverá um abrigo, onde se pode sempre retornar.

       E o que pode ser melhor do que dois amantes que se entregam ao amor com toda a sua essência? Nada além do próprio amor, que se reinventa a cada dia, trazendo novas cores, sabores, gozando emoções. Eles vivem o amor como uma jornada, onde cada passo dado é uma celebração da união de duas almas que, juntas, encontram o melhor de si mesmas e do mundo ao seu redor.


       Por Alfredo Guilherme 


quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Um conto contado: A senhora da esquina…

 



           Em uma pequena cidade onde as rotinas eram previsíveis e os rostos se repetiam pelas esquinas, havia uma mulher em especial que sempre me chamou minha atenção. Sua casa, era na esquina da minha rua, era um reflexo silencioso de uma vida, solitária, mas cheia de uma beleza melancólica. A casa tinha uma varanda ampla, cercada por flores que ela mesma cuidava, como se em cada pétala estivesse depositada uma parte de seu coração.

         Inicialmente para mim ela era só a mulher da casa da esquina, que me intrigava. Uma figura enigmática, sempre sozinha, com um olhar perdido em alguma lembrança distante. As poucas vezes que a vi sorrir foi para algumas crianças que passavam correndo pela sua porta em busca de brincadeiras na praça. Seus sorrisos eram tão raros quanto a chuva no verão, mas tão revigorantes quanto uma brisa fresca em um dia quente.

          Diziam que ela havia perdido o amor de sua vida em uma manhã que parecia comum, mas que se transformou no início de uma longa espera. Ele saiu de casa, como fazia todos os dias para o trabalho, mas nunca mais voltou. Ninguém sabia ao certo o que havia acontecido, mas ela continuou a viver como se ele pudesse aparecer a qualquer momento. A cada amanhecer, era um convite silencioso para que ele retornasse. Mas os anos passaram, e ele nunca mais voltou.

           Eu a observava de longe, do alto da minha janela, sentindo uma mistura de compaixão e algo mais que não ousava confessar. O que começou como curiosidade se transformou em um sentimento profundo, quase obsessivo. Eu queria ser aquele que traria de volta o sorriso de felicidade novamente no seu rosto, que faria seus olhos brilharem novamente. Mas havia um muro invisível entre nós, construído pelas camadas de tempo e de dor que ela havia vivido.

           Tentei me aproximar várias vezes, oferecendo ajuda com as sacolas da feira, ofereci mudas de flores, casualmente comprava e entregava na sua porta, algum doce da padaria, ou simplesmente passava desejando-lhe todos os dias um bom dia !!!. Ela era sempre educada, mas mantinha uma distância que me fazia perceber que ainda havia uma sombra no fundo de sua memória.

           Mais eu não desistia. Dentro de mim, acreditava que, com o tempo, poderia tocar seu coração, poderia ser o sol que dissiparia as nuvens que pairavam sobre sua vida. Talvez fosse tolice minha, mas eu preferia acreditar que o amor que eu sentia por ela poderia preencher o vazio que o outro, havia deixado.

           Então, em uma tarde chuvosa, quando a cidade parecia estar envolta em um véu de tristeza, fui até a casa dela, com a desculpa de levar uma muda de azaleia flor preferida dela, vi algo diferente em seu rosto. Havia um brilho novo nos seus olhos, como se ela estivesse finalmente aceitando a realidade que evitou por tanto tempo. Aproximei-me do seu corpo acariciando em seu rosto, e desta vez, em vez de recuar, ela não me olhou com uma tristeza resignada.

          Aceitando o momento, ela me disse, "Ele não vai voltar", sei que ela disse, mais para si mesma do que para mim. E naquele momento, percebi que ela finalmente havia soltado a esperança que a mantinha prisioneira do passado.

          Foi então que lhe ofereci um abraço, não com palavras, mas com um gesto simples, que dizia tudo o que eu queria desde o início. Ela ao aceitar o calor dos nossos corpos, o primeiro beijo tão desejado aconteceu, senti que havia uma chance de reconstruir o que estava quebrado dentro dela.

         Nos meses seguintes, não falávamos muito sobre o passado, mas construíamos novas memórias, pequenas e frágeis, mas nossas. E aos poucos, vi a mulher da casa da esquina florescer novamente, como suas plantas na primavera. E eu estava lá, ao seu lado, para assistir a esse milagre.

         Eu nunca poderia substituí o amor que ela perdeu, mas com o tempo, fui capaz de encontrar um lugar em seu coração, um espaço que ela guardou para mim, onde nosso amor, apesar de tardio e marcado pelo tempo de espera, pôde crescer. E assim, finalmente, eu pude chamar de minha aquela mulher que, por tanto tempo, foi apenas uma figura solitária na casa da esquina.

         A primavera cedeu lugar ao verão, e o amor que floresceu em nos não só resistiu, mas prosperou. Na pequena cidade, onde o tempo parecia passar mais devagar, decidi que era o momento de levar a minha mulher  para um lugar especial. Era uma celebração não apenas do amor, mas da vida que, continuava a nos surpreender.

        Mesmo com os nossos quase setenta anos cada um de nos, tínhamos o desejo de explorar algo novo, juntos, isso nos fazia sentirmos jovens novamente. Combinamos uma viagem ao litoral, e o lugar escolhido foi o que ela sempre mencionava com carinho, como uma lembrança distante dos dias de sua juventude com a família.

        O litoral sempre fora um refúgio quase que espiritual para ela, e agora, seria o cenário onde celebraríamos a nossa união mesmo que tardia, mas profundamente verdadeira. Quando chegamos à pequena Vila costeira, o cheiro de sal no ar e o som das ondas quebrando na areia nos envolveram em uma sensação de paz. Ela segurava a minha mão enquanto caminhávamos pela orla, como se nunca quisesse soltá-la.

         A surpresa para ela foi eu ter alugado uma cabana de frente para o mar, onde poderíamos acordar com a luz suave do sol refletindo nas águas e adormecer ouvindo o murmúrio constante do oceano, mas agora, eu queria que ela soubesse que nunca mais estaria sozinha.

        À noite, sob o céu estrelado, mas cheio de significado. Sentamos juntos na varanda, saboreando uma refeição modesta, que ela preparou, mas rica em amor e companheirismo. Cada palavra trocada, cada sorriso compartilhado, cada taça de vinho era uma celebração de tudo o que havíamos conquistado. E então, enquanto o vento marinho soprava suavemente, ela olhou nos meus olhos e, expressou em palavras o que vinha sentindo desde que a conhecera, no chão da varanda nos amamos na luz do luar.

        Abraçado olhando na direção da lua, eu disse... "Eu sei que não sou o primeiro amor da sua vida", segurando delicadamente a mão dela, "Mas quero ser o último". Quero que este amor, que encontramos tão tarde, seja o suficiente para preencher cada momento que ainda temos. Quero que saibas que, independentemente do que o futuro nos reserve, vamos estar sempre juntos. 

         Ela me olhou com lágrimas nos olhos, não de tristeza, mas de uma felicidade serena, respondeu... "Você me encontrou quando eu já tinha desistido de ser encontrada. E agora, nesta etapa da vida, percebo que não é tarde para amar novamente. Talvez seja o momento certo, o momento em que podemos realmente apreciar o que significa amar e ser amado."

         A viagem ao litoral não foi apenas uma fuga do cotidiano, mas uma reafirmação de que, mesmo aos setenta e tantos anos, o amor ainda pode ser vivido em sua plenitude. Voltamos para casa de mãos dadas no ônibus, com o coração leve e a certeza de que, finalmente, encontramos o que procurávamos durante toda a vida. E na pequena cidade, a casa da esquina, outrora marcada pela solidão, agora irradiava o brilho de um amor que, apesar de tardio, era mais vibrante do que nunca.

       

          Por Alfredo Guilherme


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terça-feira, 20 de agosto de 2024

Stand-up de letras : O que dói mais…

     


        O que dói mais... uma traição
      ou uma ex namorada insistente...

      Eita lasqueira !!!… Um belo dia, você descobre que aconteceu uma cornificina ou se preferir uma traição. É aquele momento em que a sua autoestima pega o primeiro voo para o inferno e ainda faz escala na vergonha alheia. 

      Você começa a se questionar,  “Será que eu fui contaminado pela cegueira do amor ?. Será que a culpa foi só minha? Ou será que foi aquela vez que eu tive orgasmo antes e não consegui na prorrogação continuar com a performasse e terminou 1x0, o colóquio amoroso… Ou eu tomei a ultima latinha de cerveja sem oferecer um gole ?”. Traição é aquele tipo de coisa que te faz ficar paranoico. Você desconfia até do cachorro, porque vai que ele sabia e não te contou!

      Mas aí você pensa, “Beleza, vou seguir em frente, bola pra frente, vida nova!” Só que não... Porque, do nada, quem reaparece? Uma de suas ex namoradas !!!, sim, aquela ex que você achava que já tinha sido exorcizada da sua vida, mas que volta como o filme "Ghost-Do outro lado da vida" que já passou trocentas vezes na TV, e você não consegue parar de assistir. Ela é tipo aquelas notificações perigosas de fraude bancarias que você não sabe como, mas vira e mexe, continuam pipocando no seu celular e você se pergunta, “O que ela quer agora de mim ?”

     Ex, é aquela pessoa que não entende o conceito de ex. Ela pensa que é tipo contrato de TV a cabo, você cancela, mas continua recebendo boletos de cobranças. E sempre que você começa a se sentir bem, e livre para o amor, lá vem ela… “Oi, sumido!” Sumiu porque ? Ela ainda tenta fazer você sentir culpa, “Lembra daquela música que a gente ouvia juntos quando namorávamos no carro ?” Claro que lembro, é por isso que não ouço mais rádio no carro !

       E o pior é que, mesmo depois de todo esse tormento, você ainda acaba no terapeuta tentando entender o que dói mais, ter a confiança dilacerada na traição ou a paciência massacrada por uma ex.  

       No final das contas, ser traído é uma facada nas costas, mas ser perseguido pela ex não tem como sobreviver e ser feliz, e a gente acaba descobrindo é que o verdadeiro desafio não é nem a traição nem a ex insistente, mas sim a paciência para não enlouquecer de vez!

       

      Por Alfredo Guilherme 


 

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Primeiro encontro… Fala serio….


    Imagina só essa situação marcar o primeiro encontro em um shopping! Seguindo conselhos de quem certamente nunca seguiu essa cartilha de segurança pessoal no seu primeiro encontro. Esse momento é algo tão previsível que parece que a gente está seguindo um roteiro de filme romântico água com açúcar, e o pior com zero de calorias emocionais. Você chega lá, todo nervoso, e tem que lidar com aquela multidão ao seu redor. Com crianças gritando com seus balões coloridos no ar. É gente pra todo lado, comendo, falando alto, parecendo que estão mais animados que você com o encontro. E, claro, você mal consegue ouvir o que a pessoa está dizendo porque o barulho de fundo é quase tão alto quanto seus pensamentos ansiosos.

     E você ainda durante o trajeto corre o risco de bater o carro que você lavou especialmente para o encontro. E quando você finalmente chega ao shopping…


     O estacionamento? Ah, o estacionamento é um show à parte! Você já começa o encontro de mau humor, falando com mais propriedade, você já fica “Puto da vida,”porque pagou quase o preço do jantar só pra deixar o carro em algum lugar que se você não prestar a atenção vai levar uma hora procurando na saída. E quando você finalmente entra no shopping, não tem nem um clima legal porque ?, quem consegue ser romântico depois de encarar esses perrengues ?.

      E as lojas de grife? Essas são ótimas para deixar a gente ainda mais inseguro! Você passa na frente de uma Prada ou Louis Vuitton, e pensa, "Será que a pessoa vai me julgar por não estar usando um roupa de grife? Ou pior, será que ela vai querer jantar num lugar tão caro quanto essas lojas? Aí, meu amigo, já começa a suar frio, porque a carteira grita por socorro e o cartão de crédito pede misericórdia.

     Mas, vamos combinar, todo esse esforço de encontrar no shopping pode ser uma forma de testar se a gente tem mesmo coragem de seguir em frente. Afinal, como diz aquele ditado antigo: "Quem sai na chuva é pra se molhar." O shopping é tipo aquela chuva fininha que te molha todo sem você perceber. É test-drive pra ver se você tem disposição pra enfrentar coisa pior. Então, se vocês dois sobreviverem ao caos do primeiro encontro no shopping, quem sabe estão prontos para enfrentar até uma feira de domingo pela manhã juntos!

      Então, resumindo, encontro no shopping é assim, começa sem sal, sem açúcar, e no fim, você sai molhado, não de chuva, mas de suor de tanto nervoso. Mais, se o casal sobreviverem a isso, talvez tenham encontrado a outra metade da laranja, para enfrentar todos os estacionamentos caros e as lojas de grife da vida juntos!

     Agora, eu te pergunto, por que não se encontrarem em um restaurante com música ao vivo, tipo um piano bar? Com certeza, isso dá um rumo muito mais promissor ao encontro. Tem toda a atmosfera de romance sofisticado, luz suave, música de fundo que embala o papo… Fluindo sexualidade no ar. Já imaginou o clima? Você focando só na pessoa, no toque das mãos, no beijo casual, no olhar penetrante que chega até nos seus mais íntimos pensamentos, no sorriso, e no vinho que suaviza qualquer nervosismo. Isso sim é um começo de romance classe A!

     Então, fica a dica… Se o shopping é teste de resistência, o piano bar é teste de afinidade. Se vocês se derem bem num ambiente desses, pode apostar que o relacionamento tem tudo pra ser nota 10 !!!!


       Por Alfredo Guilherme 



segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Stand-Up de letras : Confusão de Sentimentos…



     Esse é um tema que todos adoram… “Amor e Paixão” e aquela confusão dos diabos, que vem incluindo no pacote!

      Vocês já tiveram aquele momento em que um simples beijo inocente vira a nossa vida de cabeça pra baixo, completamente ? Tipo, você só queria um selinho rápido, e de repente, bum...!!!. Luxúria, paixão, dúvidas existenciais... Tomam posse do seu corpo e da mente..!!!.

       Lembra daquela primeira vez que você deu um beijo e pensou: “Nossa, isso é amor!?" Spoiler: Não era amor, era só sua mente hormonal surtando!. Porque, vamos ser honestos, na adolescência a gente acha que qualquer beijo de língua trocando saliva é a coisa mais romântica e sensual do mundo.

       Mas aí a gente cresce, né? Aí vem aquela fase adulta, onde você dá um beijo e abre a caixinha de surpresas e começa a confusão mental! Você começa a pensar: “Isso é amor verdadeiro ou só uma paixão louca que vai me deixar acordado às três da manhã, saqueando o Instagram e o Facebook, dela?” Porque paixão é isso, né gente. É aquela coisa que te faz fazer besteiras, tipo mandar mensagem às quatro da manhã dizendo “Eu sinto sua falta” quando na verdade vocês se viram há 40 minutos atrás, quando saíram do Motel e você deixou ela em casa.

      E o pior é quando você tenta racionalizar a coisa toda. “Ah, será que eu realmente a amo ou só estou deslumbrado pela beleza física ?” Porque a paixão tem essa coisa de te cegar, né? De repente, você tá aí, tentando pintar o quadro perfeito do amor da sua vida, mas ela sai caminhando pela calçada, se misturando à multidão. E você fica lá, com a tinta na mão e o coração na boca.

       E aquela dúvida ?... Ah, a dúvida! Será que estou amando ou só vivendo uma paixão exuberante? Amor é como aquele relacionamento estável, que te acalma, te dá segurança. Paixão é como carnaval de rua, cheira sexo, alegria, droga e bebida, e pra variar uma ressaca do cacete no dia seguinte, é quando você tem certeza absoluta que só fez merda.

       Então, qual é a moral da história? Talvez a gente devesse parar de tentar rotular tanto as coisas e simplesmente aproveitar. Porque, no fim das contas, seja amor ou paixão, o importante é viver intensamente, sem medo de se perder na confusão dos sentimentos.

      Divirtam-se nessa montanha-russa de emoções que é a vida! 


         Por Alfredo Guilherme 




O Amor pode acontecer…

         


     A vida, com suas voltas e reviravoltas, nos oferece constantemente novas oportunidades, e o amor é uma das mais belas. Para aqueles que já caminharam longos trechos da estrada da vida, um novo amor pode surgir como uma brisa suave, uma renovação da alma e do espírito.

    Quando os cabelos já começam a mostrar os sinais da sabedoria adquirida com o tempo e os olhos guardam histórias de décadas, encontrar um novo amor pode parecer um milagre. Mas é exatamente nesses momentos que a magia da vida se manifesta de forma mais intensa. É como se o universo dissesse que nunca é tarde demais para se apaixonar novamente.

    Ao contrário dos amores juvenis, cheios de impulsividade e descobertas, o amor na vida avançada vem com a serenidade de quem já conhece os próprios desejos e limites. Ele não é menos intenso, pelo contrário, é um amor que sabe apreciar cada momento, cada gesto, cada palavra. É um amor que valoriza o aqui e agora, sem pressa, sem urgência, mas com uma profundidade única.

    Quando um novo amor acontece nesta fase da vida, ele traz consigo a beleza das segundas chances. É a oportunidade de viver tudo o que ainda não foi vivido, de compartilhar sonhos que ainda não foram realizados e de construir novas memórias. É a chance de caminhar lado a lado, com cumplicidade e respeito, sabendo que o tempo é precioso e deve ser bem aproveitado.

    As experiências passadas tornam-se aliadas e não fardos. Elas enriquecem o relacionamento, trazendo maturidade e uma compreensão mais profunda do que realmente importa. O novo amor é acolhido com gratidão, e cada dia é celebrado como um presente.

    Sim, a vida já avançada e o amor podem caminhar juntos. Quando um novo amor acontece, ele não apaga o passado, mas o integra de forma harmoniosa, construindo um presente mais rico e um futuro cheio de promessas. É a prova de que o coração humano é infinito em sua capacidade de amar, e que nunca é tarde demais para se entregar a um novo capítulo de amor e felicidade.


Por Alfredo Guilherme 

  


        
Cada página deste blog, seja um convite para explorar novos mundos, encontrar inspirações e reforçar o laço com a leituras. Alfredo Guilherme