quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Um Conto : Meu vizinho anarquista… (incluindo a segunda parte)


      Vocês já ouviram falar de algum aposentado que ganhando só um salário mínimo e um dia de saco cheio, pensou, quer saber ?, que se dane, "Por que não ser um anarquista da terceira idade?". Esse cara existe ele é meu vizinho. Agora sente a resenha do cidadão.

       Ele chegou no banco e disse, 'Vim cancelar da minha conta os cartões de crédito. Quero resgatar o cinquentinha da poupança, que está um bom tempo com vocês só rendeu vinte e cinco centavos. Quem precisa de um sistema bancário? Eu sou meu próprio banco agora. Podem me chamar de “Senhor Bitcoin da Vila !!!”. O gerente ficou confuso, mas ele estava lá, com seu novo visual, todo de roupa preta fazendo a sua revolução partidária.

        E sobre as contas a pagar ?. Ah, ele decidiu organizar um protesto contra as contas a pagar. Chega de opressão! “Vou libertar as contas da tirania mensal!' A concessionária de água ficou “P” da vida com o nosso aposentado anarquista por ele ter instalado um sistema de coleta da água da chuva no quintal, se sentiu confortável e saiu gritando  'Vizinhos vai chover liberdade, agora !!!'

        Mas não para por aí. Ele se tornou um expert no ‘Escambo Moderno’. Aceitou trocar as porcelanas da vovó, em troca de uns pacotes de pão de forma, só porque não ficam duro no dia seguinte ?'. Os vizinhos já não sabem se devem chamar a polícia ou pedir um autógrafo do novo líder revolucionário do bairro. Ou partir para ser mais um membro autônomo dessa comunidade igualitária.'

        Estão todos perplexos. Ele pintou a casa de cores psicodélicas, colocou uma bandeira com o símbolo da anarquia no meio do jardim, e ninguém ousa pedir que ele corte a grama, ou pode a árvore que já está com os galhos cobrindo a metade do telhado do vizinho. Ele é o rebelde da rua, o "Che Guevara" dos aposentados do bairro.

         Ele organiza churrascos sem convite, mas você só vai saber que foi convidado quando o cheiro do churrasco invadir sua casa. É a "Festa do Churrasco Surpresa da Revolução". E tudo mais é na base da revolta culinária.

         No final, esse meu querido vizinho, viúvo sem filhos, aposentado sem governo e anarquista nos ensina que, às vezes, a verdadeira revolução acontece quando decidimos não nos conformar com as regras chatas da vida. Quem disse que aposentadoria não pode ser uma aventura anarquista? Afinal, ele não tem luxo, mas tem liberdade, e isso é o suficiente para fazer suas revoluções pessoais na melhor idade!"

           Por Alfredo Guilherme 



(Segunda parte)



Passado já algum tempo...

    Desde que meu vizinho se tornou o anarquista da terceira idade, sua vida se transformou em uma série de aventuras excêntricas e hilárias. Depois de autodeclarar-se o "Senhor Bitcoin da Vila" e liderar um protesto contra as contas a pagar, ele continuou a desafiar as normas com uma dose extra de humor e rebeldia.

     Decidindo que não precisava mais usar um celular, ele optou por usar pombos-correios, como seu novo meio de comunicação "anti-establishment". Uma atitude de oposição para desafiar o sistema e as instituições.
      Agora, toda vez que você vê um bando de pombos voando, na direção da sua casa, pode apostar que uma mensagem revolucionária está a caminho.

     Ele também decidiu elevar o 'Escambo’ a um novo patamar, muito mais extravagante, trocando objetos inusitados como a prótese dentária com um dente de ouro que pertenceu à falecida, por uma coleção de canecas de 'Chopp' antiga, sabe, aquela coleção que a sua avó adoraria ver a prateleira no meio da sala despencar quebrando tudo. A cada nova troca, ele organiza uma celebração, " A Libertação da Tralha Caseira".

     Desafiando o transporte público, meu vizinho anarquista, percorre o bairro em seu "cavalo de pedal" uma bicicleta personalizada decorada com as cores da anarquia com luzes piscantes e um alto-falante que toca músicas de protesto impactantes do período anos 60, com Bob Dylan, Sam Cooke. Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, e outros. Claramente ele se tornou na figura excêntrica das ciclovias do bairro.
     Para desafiar ainda mais o sistema de transporte convencional, a noite troca as pedaladas, pela "prancha de skate" motorizada, distribuindo panfletos "Pela Liberdade nas Rodas!".

    Além disso, ele inaugurou na edícula no fundo do seu quintal, a "Escola da Revolução", onde ministra palestras sobre vários tópicos, "Como Sobreviver ao Apocalipse com Estilo", "Como Sobreviver Ganhando um Salário Mínimo sem fazer Empréstimo Consignado" e com mais estilo ainda ensinar o tempo perfeito para apertar o "Botão do Foda-se". As palestras são uma verdadeira aula de "Desobediência Civil Criativa", e de maneira lúdica e inovadora, organiza um evento chamado "Poesia da Revolta", onde a rima é a arma mais afiada.

    Muitos vizinhos que inicialmente ficavam perplexos, agora fazem fila para se iscreverem em suas aulas, ansiosos por aprender as artes da rebeldia geriátrica anarquista.

    Sua última empreitada foi transformar parte do seu jardim no refúgio de "Horticultura Subversiva", plantando legumes e verduras de forma totalmente anárquica, onde ele rega a horta à vontade, cortesia do "gato" que fez na calada da noite no medidor da água.
    Ele até organizou uma colheita coletiva, convidando todos os vizinhos a participarem e levarem para casa uma porção de "liberdade fresquinha".

    Meu vizinho, o "Che Guevara" dos aposentados, continua a provar a cada dia, surpreendendo a todos com suas façanhas rebeldes, uma delas, eu quase ia esquecendo de contar, ele introduziu na vizinhança a "Moeda Alternativa", do lado ‘cara’ da moeda tem estampada a figura do Raul Seixas, e do lado ‘coroa’ tem um dedo anelar levantado, moeda chamada de "Libertadinho", você troca esses "Libertadinhos" por favores, iniciando um sistema econômico próprio.

    Provando cada vez mais que a verdadeira revolução pessoal nunca envelhece nas várias vertentes... Viva a anarquia na terceira idade e longa vida a esse meu vizinho porra louca !!!.

    Por Alfredo Guilherme 



segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

John Lennon… O cara… !!!

 


     Se John Lennon estivesse vivo hoje, podemos imaginar as palavras afiadas e melodias apaixonadas que ele dedicaria à luta contínua contra as atuais guerras. Como um artista cuja essência era impulsionada pela busca incessante por paz e justiça, sua canção seria um eco potente contra novos conflitos.

     Talvez ele nos presenteasse com uma composição que certamente seria uma nova obra-prima, nos instigando a sermos agentes de mudanças como foi em cada acorde de “Give Peace a Chance” (Dê uma chance à paz), ou “Imagine”, seriamos levados a um lugar onde a paz, não seria apenas uma palavra, jogada ao vento, mais sim uma realidade alcançável.

    Com sua voz única, Lennon poderia destacar os horrores das divisões, questionar a lógica da violência e, ao mesmo tempo, oferecer uma visão de esperança, uma visão de um mundo onde a paz é mais do que uma utopia.

    Imaginemos uma melodia pulsante, letras incisivas que desafiariam as narrativas belicosas. Lennon, com sua habilidade única de capturar literalmente o “espírito do tempo”, poderia até criar um hino para a juventude atuante, que serviria como um chamado uníssono para a mudança.

    Se estivesse entre nós, Lennon com seu legado, marcado por uma resiliência otimista, estaria persistindo protestando, ecoando a mensagem de paz. É mais do que uma ideia, é uma urgência que toda a humanidade deve abraçar. Para sermos dignos das promessas do Criador.

    Por Alfredo Guilherme 



 

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Vamos repaginar o que está por vir...



                            Queridos leitores do blog…

Nesta época de celebração e alegria, quero expressar a mais profunda gratidão por fazerem parte desse espaço cultural.

Desejo a todos vocês um Natal repleto de amor, alegria e harmonia, e que o Ano Novo traga consigo prosperidade, saúde e muitas conquistas, Que Deus nos abençoe !!!

Que as festas de fim de ano sejam um momento de união com seus entes queridos, de reflexão sobre o que passou e de esperança para repaginar o que está por vir. 

Feliz Natal e um próspero Ano Novo!

Com carinho, Alfredo Guilherme







Stand-up de Letras: “Trem de Prata”…

     


      Stan-up de Letras: “Trem de Prata”…

     E aí, pessoal! Quem já teve a brilhante ideia de trocar uma viagem de avião por uma de trem, isso nos anos 90? Pois é, eu tive! Minha namorada topou… Essa jornada inesquecível a bordo do saudoso trem, mesmo contrariando na época o conselho de muitas mães, que diziam “ Se quiser casar virgem, não faça essa viagem com o seu noivo ou namorado!”.

     Eu quis dar um toque romântico, na nossa vida amorosa, sabe como é né ? Então, lá fui eu comprar passagem do famoso ‘Trem de Prata’! Que deslizava suavemente sobre trilhos de São Paulo ao Rio de Janeiro e vise versa.

     Na época, se você quisesse viajar com requinte, o Trem de Prata era a resposta certa. Mas não querendo perder a esperança e o glamour naquela época, tínhamos que enfrentar uma fila, que entrava madrugada a fora, mas era a São Paulo da garoa, então tudo bem.

     A busca pela passagem? Era quase uma epopeia, minha gente! Mais concorrido que ingresso para Show do Elvis Presley! Aliás, imagina o Elvis cantando no Brasil, bem vai que qualquer dia destes ele marque essa turnê tão esperada, para a surpresa dos seus fãs que acreditam em Papai Noel e dizem que Elvis não morreu !!.

     Quando finalmente consegui as passagens, depois de enfrentar uma fila que parecia,  "Uma fila para governar todas as filas do mundo !". Me senti realmente vitorioso na saga da passagem !  

     Aí vem a parte boa, no dia do embarque pessoal. Imaginem, embarcar nesse cenário de luxo e charme, nos deparamos com um ambiente iluminado por lustres franceses, tapete vermelho, onde carregadores, vestidos iguais aos do filme Titanic! Trajando blazer vermelho com botões dourado, carregando nossas malas. Eu me senti o personagem Jack Dawson naquele momento, só que sem encontro marcado com o iceberg no final da viagem, graças a Deus!

      E a cabine! Uma atmosfera romântica. Pensa num espaço apertadinho. Eu, querendo surpreender a então namorada, com disposição para uma performance sexual para entrar nos anais da nossa romântica história, e a cabine tão apertada não querendo colaborar, parecia que eu ia ter que escolher entre ficar por cima ou por baixo no rala e rola !

      Mas, claro, o auge foi o jantar! Uma celebração culinária servido… Às 23:00! Pensa numa logística romântica. Piano bar, mas que beleza! Jantar à luz de velas num trem em movimento é do tipo... Clamor em última instância.

      E a volta para a cabine? A embriaguez romântica, tomava conta de mim, graças as cinco ou seis doses de uísque misturada com outras doses de “Margarita” para acompanhar preferência alcoólica da namorada... Eu já estava mais para Humphrey Bogart. Que interpretou Rick Blaine, proprietário do Rick’s Café Ameriain, no filme Casablanca. Lembro de pensar na frase que marcou um momento do filme: "O mundo está sempre três doses atrás, principalmente a gente!" Quem nunca? (Bebeu assim)

      Ah, e a descoberta das camas embutidas! "Surpresa, querida, as camas estão na parede!" Na primeira vista, aquilo, parecia mais complicado que os enigmas da Esfinge!. Achei que teria que chamar o camareiro do vagão para armar o palco para o nosso amor, mas para nossa surpresa a cama estava impecavelmente arrumada nos aguardando. 

      Terminamos a noite exaustos, enrolados nos lençóis do Trem de Prata, balançando mais que um pandeiro na mão de sambista. Com certeza já estávamos circulando pelos subúrbios cariocas cercados de cartões postais. 

      Olhei para o relógio, estava na hora do café da manhã que antecederia o nosso desembarque, carinhosamente dei um, ‘Bom dia meu amor’, ela puxou o lençol que cobria o seu rosto tão meigo, me respondeu …- Que merda amor !!, já estamos chegando ?- Amor você quer dizer que pena né, - Não, é que merda mesmo, eu não queria que essa viagem terminasse jamais!!!

      Lembrem-se, não troquem o avião pelo trem sem antes consultar primeiro a previsão do humor da namorada ao acordar !.Mesmo após uma noite intensa de amor.

      

      Mais infelizmente tempos depois....



Por Alfredo Guilherme 


Romantizando...

       


       O romantismo, qual um vento suave, começou a soprar nas páginas de poemas e obras literárias no final do século XVIII na Europa. 

       Surgiu como uma resposta ao racionalismo predominante, celebrando a emoção, a natureza e o indivíduo. 

       Dos versos apaixonados de Wordsworth às tragédias de Victor Hugo, o romantismo foi influenciando a arte, a música e os relacionamentos.

       Ao longo dos anos, o romantismo evoluiu, tomando diferentes formas em diferentes culturas. No século XIX,  chamado de século longo, devido à extensão dos seus mais de cem anos, o romantismo se misturou com o realismo, resultando em retratos mais pragmáticos dos relacionamentos. 

      No século XX, movimentos como o surrealismo adicionaram uma pitada de sonho ao romantismo.

      Hoje, no século XXI, o romantismo não é mais uma prerrogativa exclusiva da arte, é um ingrediente vital nos relacionamentos.

      Em um mundo impulsionado pela tecnologia os casais modernos vivem um romantismo multifacetado, exploram novas maneiras de expressar seu amor. 

      Encontramos romantismo nas mensagens de texto carinhosas, nos gestos espontâneos e nas pequenas surpresas do cotidiano.

      A rapidez da vida moderna pode até obscurecer a contemplação romântica. 

     Ainda assim, o romantismo persiste, metamorfoseando-se para se adequar à era moderna, perpetuando, assim, qual um vento suave, o espírito do romantismo através das eras.


Por Alfredo Guilherme


terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Transição de existência….

 


       Os encantos dourados da idade quando avança, a vida nos presenteia com um mosaico de memórias, entrelaçadas em fios dourados de experiências. Contudo, há momentos em que o esquecimento, atua como uma névoa suave, se insinua entre os recantos da mente.

       É como se a vida, com sua sabedoria peculiar, propusesse uma dança entre lembranças e lacunas. Os nomes que um dia foram instantaneamente reconhecidos agora flutuam como borboletas fugazes, escapando da rede da memória. Os rostos, antes nítidos, tornam-se pinturas impressionistas, onde a nitidez se dissolve em pinceladas suaves.

      Esses lapsos não são meras falhas, mas uma transição para uma forma diferente de existência. É a natureza tecendo uma tapeçaria complexa, onde o esquecimento não é um sinal de fraqueza, mas uma evolução delicada. São portas que se abrem para a contemplação do presente, uma dádiva que se desdobra com cada amanhecer.

      Nesses momentos, entre as sombras da memória, emerge uma serenidade singular. A vida propõe uma dança, entre recordações e esquecimentos, desafiando-nos a abraçar cada instante com gratidão. Pois, na cadência dos dias, descobrimos que o esquecimento não é uma perda, mas sim uma transformação.

     Em meio a notas suaves de nostalgia, encontramos uma beleza efêmera na fragilidade da mente. Cada lacuna é uma oportunidade para apreciar o presente com olhos renovados, para saborear os pequenos prazeres que se desdobram diante de nós. Assim, com a idade avançada, a vida nos convida a dançar na penumbra entre o lembrar e o esquecer, descobrindo que, no ritmo dessa dança, há uma poesia única de viver.


      Por Alfredo Guilherme 



sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Ao ritmo do amor…'Punk-Rock'

      

      No "mosh pit" do amor, é a gente se jogando de cabeça na batida frenética da paixão.
      Nesse rolê maluco da vida, somos uma banda improvável que se encontra nos acordes caóticos do destino. 

      Nosso amor tem o "riff" mais intenso, na sequência repetitiva de afeto e carinho, em uma explosão de tesão que reverbera em meio ao caos ensurdecedor da identidade dessa paixão.

      Esse amor 'punk' não é um qualquer, é aquele que sobe o som que faz o coração pulsar mais rápido, fazendo a adrenalina correr solta em nossos corpos nus.

      Entre as tretas e o momentos épicos, construímos nossa própria subcultura romântica. 

      As risadas são nossos “stage dives”, pulando de emoção em emoção, em nossos braços sedentos de desejos.

      Em uma cena onde a normalidade é coisa do passado, abraçamos o absurdo e fazemos do nosso amor uma tatuagem estampada no peito.

      Que a loucura desse amor continue,eternamente e os acordes das musicas não parem, e a energia tem que ser 'punk' com uma trilha sonora insana desse amor louco desejosamente selvagem. 

       Porque, afinal, no apego do amor, a gente se joga de cabeça curtindo a vibe de um amor, 'punk-rock' na veia.

    Por Alfredo Guilherme



terça-feira, 28 de novembro de 2023

Amado mestre….Leonardo da Vinci



     Em uma tarde ensolarada em Florença, no ano de 1504, uma câmera mágica do tempo teria capturado um momento íntimo entre Mona Lisa e Leonardo da Vinci, revelando um possível caso amoroso além das pinceladas artísticas que ecoariam pela história.

     Na fotografia, seus olhares se encontram, um elo transcendental entre o pintor visionário e sua musa enigmática. Nas ruas de paralelepípedos, o murmúrio da Renascença ecoa enquanto eles se entregam a uma paixão proibida, oculta nos bastidores da História. Os sorrisos capturados na imagem revelam segredos que as pinceladas de ‘Leuzinho’ como era chamado por ela na intimidade, entre quatro paredes, pinceladas essas que se insinuavam, e acabava levando eles ao “gozo” pela beleza da obra. 

     Enquanto Mona Lisa posava para a eternidade em sua pintura homônima, a foto sugere que ela foi mais do que uma musa passiva. Seu olhar revela cumplicidade, uma chama compartilhada com o gênio que a imortalizou. Leonardo da Vinci  tinha seu sobrenome brasileiro camuflado em italiano o real era “(Dava Vinte)” ele sempre foi conhecido por sua insaciável apetência sexual, parece ter explorado os limites da arte e da emoção, naquele momento.

    No ateliê, os pincéis testemunham o êxtase de suas criações conjuntas, transcendendo o convencional artístico para uma aliança de corações apaixonados.

     Houve controvérsia na época especulava-se sobre o vínculo romântico entre eles, e a boca pequena pelas ruas e vielas da cidade sussurravam sobre o fogo que iluminava não apenas as telas, mas também suas almas, tesas de paixão.

    A imagem, congelada no tempo, desafia as narrativas tradicionais, incitando debates sobre o amor na vida do artista. Enquanto a pintura de Mona Lisa permanece em exposição, no Museu do Louvre, em Paris, na França, é uma das obras mais famosas e icônicas da arte mundial, essa foto é fictícia feita pela IA, inteligência artificial, acrescenta uma dimensão intrigante à história da Renascença, convidando-nos a questionar se as pinceladas de Leonardo eram a única forma de sua expressão artística.

    Por Alfredo Guilherme 

Detalhe…Esse conto é só um faz de conta que aconteceu.

 O grande mestre, Leonardo da Vinci nasceu em Vinci, na região da Toscana, na Itália. Ele viveu durante o Renascimento, de 1452 a 1519, é amplamente reconhecido como uma das figuras mais versáteis e talentosas desse período destacando-se como pintor, escultor, cientista, inventor, amante da anatomia e pensador.


quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Deliciosa curiosidade…

        




            E aí, galerinha curiosa! Sabe aquele livro grandão chamado de Bíblia? Pois é, andei dando uma espiadinha nessa história divina. 

        Deus fez Adão e a Eva, essa foi a primeira experiência de manipulação genética! tipo um experimento de ciência divina. Saquei, que Deus é o cientista divino, isso é demais !!!!

       Mas a parte que eu acharia mais legal seria sobre a ‘cor da pele’, deveria ter um capítulo na Bíblia, mas não tem, fiquei curioso de como, “Deus escolheu as tintas no seu estúdio divino". Uns levam isso a sério, outros acham que foi uma aula de pintura contemporânea. Ou "Deus já era moderninho, distribuiu as cores no Photoshop"

       E eu aqui pensando na cor da minha pele, que é preta ! Nem deveria né, se foi Deus que criou, tá tudo certo !!!.

       Mas aí tem uma parte que diz, “Deus fez todo mundo de um só homem”. Parece até parte da letra daquela antiga música, "Somos todos iguais, mas uns são mais iguais que outros". Por exemplo lá no Japão.

       Gente! Eu não quero dar ideias, mas, deixar uma Bíblia em cima de uma mesa no centro na sala, em um suporte geralmente aberta na página do Salmo 91, conhecido por falar sobre encontrar refúgio na proteção em Deus, e nunca ter lido, aí é brincadeira de adulto né.

       E o mais legal é que cada um tem uma interpretação. Uns veem como receita do bolo da felicidade, outros como uma história de faz de conta, para muitos esse é o livro sagrado e pode salvar o mundo, estou na dúvida ? Se Deus usou um programa do tipo, “ Inteligência Artificial, ou CorelDRAW ” para criar tudo isso.

       Sabe ! Para mim esse livro é como um grande quebra-cabeça de ideias, igualzinho a uma caixa de lápis de cor, e cada um pinta do seu jeito.

       Na próxima vez que disserem que Deus fez todas as raças, eu vou falar, Ah tá beleza então, “Deus fez a diversidade e o pessoal foi inventando o resto !” Exemplo, o homem e a mulher nos criaram, um sexo aqui, um outro ali. É assim que banda toca ?

       Não sei, mas estou achando que o meu texto ficou longo demais e acabou virando um "Stand-up de Letras Teológico", mas pelo menos, a gente se divertiu, né? 

       Afinal essas Interpretações é uma bagunça, que acaba aguçando a curiosidade da molecada hoje antenada demais…

   

  Por um garoto que como eu, não amava nem os Beatles e nem os Rolling Stones, mas amava a levada do suingue dos  Originais do Samba.


          




       



      Crônica: Tecnologia que pode esfriar até o Libido…

Como anda o amor nas linhas digitais da modernidade, dos aplicativos de mensagens, tornaram-se cada vez mais o centro de complexas emoções. O libido, outrora pulsante, muitas vezes resfria-se nas frias notificações que ecoam no vazio da ausência física.

As ligações, agora relegadas a meros sinais luminosos no visor, buscam mais do que vozes. E não sussurros virtuais que tentam preencher o vazio do contato palpável. Contudo, frequentemente, ligações ficam sem resposta, perdendo-se no limbo das notificações ignoradas.

O amor, outrora desenhado em cartas apaixonadas, e perfumadas, agora se encontra refém das mensagens digitais que mal conseguem capturar a complexidade do olhar ou a suavidade da voz. 

Muitas vezes a ânsia por saber onde o amor vagueia transforma-se em ansiedade, enquanto a ligação não atendida ecoa como um questionamento mudo sobre a distância emocional.

Nesse mundo de pixels e emojis, o amor busca resgatar sua essência. Essa é a crônica da contemporaneidade que revela a ironia de estarmos mais conectados do que nunca, enquanto, paradoxalmente, nos sentimos mais distantes. 

Uma coisa é certa, pela evasão do calor humano, ecoam um silêncio que ressoa na busca por um amor mais tangível.

Com tudo isso resta uma esperança em um simples gesto, atender as ligações, e assim quebrar as barreiras digitais e reencontrar a verdadeira intimidade perdida.

Por Alfredo Guilherme



terça-feira, 14 de novembro de 2023

Stand-up de Letras.. Células de Sertoli...

                                    

                                  

        Ah, as células de Sertoli, essas heroínas anônimas do nosso corpo !.

Elas merecem um Stand-up de Letras.. nem com tanto humor mas com informações relevantes.

Você já parou para pensar que as células de Sertoli são como os chefes de operações no 'bordel' do nosso corpo? Elas são as responsáveis por manter tudo em ordem e garantir que a festa esteja sempre acontecendo no 'potinho do amor da amada'.

É, galera amiga, elas levam esse trabalho muito a sério! A produção da fábrica da felicidade não é um trabalho fácil, elas mantém a temperatura certa lubrificação perfeita cuidam da proteção dos espermatozoides como se fosse aquela mãe zelosa com a prole ‘Cuidado, não se machuquem meus queridos’.

Imaginem, vocês sendo um espermatozoide, pronto para a grande corrida, e lá estão as células de Sertoli com suas pranchetas capacete, e óculos de segurança, gritando: 'Vamos, vamos, Boralá galera, é hora de brilhar!'.

Elas são como os treinadores mais dedicados, fazendo com que todos estejam na melhor forma, prontos para o 'Gran Finale', que é tipo ‘Maratona nas Olimpíadas.

As células de Sertoli merecem um brinde, é claro, que iremos brindar,  se não fosse por elas não estaríamos aqui erguendo essa taça com água, porque, afinal, elas são as gerentes da hidratação por aqui!

Então, Um Salve !! A essas verdadeiras guardiãs do nosso 'Show da vida'! Elas são as verdadeiras estrelas dos bastidores, e nós só podemos agradecer e esperar que elas nunca entrem em greve. 

Vida longa às células de Sertoli, as heroínas não tão anónimas do nosso corpo!" 

Por Alfredo Guilherme

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Diante deste Stand-up de Letras, segue, esses versos poeticamente para essas protagonistas silenciosas…

No silêncio dos testículos…

No teatro silencioso dos testículos, dança a célula de Sertoli. Mestre de cerimônias na criação do líquido da vida, do êxtase. Em túbulos seminíferos, ela se ergue, guardiã do milagre. Nutrindo espermas em um balé sagrado, um espetáculo em que é regente. Como alquimista da fertilidade, mistura elixires de crescimento. Sua arte, um presente ao jardim onde sonhos microscópicos germinam. Forma a barreira, sentinelas contra o olhar julgador do sistema imune. Protegendo os pequenos navegantes da tempestade que a biologia traz. Ela é maestrina, regendo hormônios como sinfonias mágicas. Cada nota uma dança que desperta o vigor nos poros da masculinidade. Nos túneis íntimos, ela tece a trama da perpetuação. Entrelaçando fios invisíveis, construindo pontes de vida. Célula de Sertoli, guardiã do eco dos ciclos reprodutivos. Num poema biológico, tua dança cria o palco para a magia da existência.

Por Alfredo Guilherme


segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Poesia; Visão Africana nas Ervas do Brasil…




Nas terras o Axé, a magia da floresta
O eco dos Orixás na folha que protegem
Ervas, segredos, saberes ancestrais
Nas mãos dos sábios, mistérios sem fim

O acaçá, a folha de dandá, o aroeira
Na mandinga, na dança, pela vida inteira
Ewé na oferenda e na espiritualidade

Oxóssi, Oxum, Êpa Babá Oxalá
Nossos antigos, a nos proteger e abençoar

Na alquimia dos Orixás, a cura e o Axé A tradição, a fé, a força nas As ervas são pontes, laços com o além No canto, na prece, na energia que tem

Umbanda, candomblé, Juremá folha sagrada Heranças da África, que aqui florescem Ervas e raízes, poderes que se entrelaçam A visão africana, em rituais que abraçam

Que os ventos de Ifá tragam paz e luz Nas ervas e cantos, a magia que seduz Axé na terra, nas folhas, na canção A visão africana, em nosso coração

Por Alfredo Guilherme


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A cachoeira é dela...

                              

     Oxum, na cachoeira, é a manifestação viva da feminilidade divina. 
    As águas que caem ecoam seus ensinamentos de amor, fertilidade e prosperidade.
    Suas mãos acariciam as folhas verdes, redor são mensageiras dos segredos ancestrais enquanto seus olhos, cheios de amor, contemplam a vida que flui. 

    Seu corpo fluído é a representação da maternidade cósmica, e suas vestes reluzem como o ouro, símbolo de riqueza espiritual.
    Enquanto ela dança, entrelaçando o sagrado e o terreno. 
    Nas palavras místicas da poesia, Oxum revela-se como a guardiã das águas doces, portadora de curas e bençãos a correnteza da existencia. 
    Cada gota da cachoeira é uma bênção, uma expressão do divino que flui através dela, conectando o plano terreno ao celestial.

    Por Alfredo Guilherme


quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Stand-Up de letras…

 


   Stand-Up de letras…

Ladies and gentlemen, vocês já pararam para pensar como deve ter sido a criação do homem lá no Éden? Adão e Eva, uma dupla carismática que, de acordo com a Bíblia, foram os primeiros habitantes da Terra.

Imaginem Deus lá, trabalhando duro na sua oficina celestial, criando estrelas, planetas, e tudo mais. E então, ele decide: "Vou criar algo especial, à minha imagem e semelhança." E aí, cria Adão, um cara todo nu, sem a mínima ideia do que estava acontecendo naquele momento.

Deus deve ter ficado totalmente confuso nessa hora, porque, honestamente, ninguém nasce sabendo o que fazer, ainda mais já nascendo adulto. Adão provavelmente ficou olhando para suas partes íntimas, meio tímido olhou para Deus e, perguntou "E agora, que “porra” eu faço com isso?"

Deus olhou para ele com a cara de poucos amigos, pela forma de como ele falou e pelo inesperado palavrão, e a dúvida parou no ar, quem já poderia ter ensinado esses deslizes para ele ?. Deus franziu a testa e deduziu, ah só pode ter sido a serpente.

E então, para manter a paz no paraíso, Deus criou Eva, a primeira mulher. Agora, sim, tinha alguém para colocar Adão na linha, porque, vamos encarar, um homem sozinho no paraíso seria um desastre total ! Imaginem vocês... Eva já veio pré-programada para dominar.

Mais, aí ainda tem o lance da maçã e da serpente. Deus cria um Paraíso, até aí beleza, mas também deixa uma serpente malvada lá dentro ?, ele só poderia estar de sacanagem né. Só posso imaginar o Criador dizendo: "Olha, Adão e Eva, aí está um lindo jardim, que será chamado de Paraíso, com esmero eu criei para vocês… Só tem uma regra, podem comer todas as frutas do pomar, só não podem comer a maçã. Ah, e tem uma serpente, por lá, já velha conhecida do Adão, Boa sorte!

E assim, o primeiro episódio de "Quem Quer Ser Um Humano?" .Se desenrola com uma série de más decisões e o resto, como dizem, é história. Então, pessoal, lembrem-se, a criação do homem no Éden deve ter sido uma verdadeira comédia divina, Eva deu o nome de “cobra” no sexo do Adão, ele por sua vez deu nome ao sexo dela de “maçã”, e aí deu no que deu, e a serpente roubou a cena com sua presença Icônica na história, sem ter como se defender porque até hoje não aprendeu a falar, ficou com a fama de vilã e nós somos os protagonistas dessa piada que dura milênios!

Por Alfredo Guilherme


sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Manual de sobrevivência...

 


    Manual: Como Sobreviver após o Pé na bunda, ou se preferir o Término do relacionamento, ou como diz a letra daquele samba maneiro, “Camarão, que dorme a onda leva”…

Introdução: “Rir da Desgraça”

Após anos de amor, dedicação a alguém que não valia a pena, você merece dar umas boas risadas. Este guia te oferece o caminho para ajudá-lo a superar o término, encontrar a liberdade interior, na  busca de um amor que tenha a suas verdades. (Ou pelo menos, um amor menos desafiador).

Capítulo 1: "Atores ruins e o Oscar da Ilusão"

Relembre como você atuou como um verdadeiro ator ao tentar convencer a si mesmo de que estava tudo bem. Então dê a si mesmo um "Oscar da Ilusão" e aceite o fim da relação como o grande sucesso. (Rapidamente caia fora desta roubada, muitas vezes sexo sem amor é considerado casual, sem vínculo emocional).

Capítulo 2: "Cara de Trouxa e o Terapeuta dos Corações Partidos"

A dor de um término pode ser comparada à expressão de "Cara de Trouxa ". Aproveite a terapia do humor para superar a tristeza e aprender a rir de si mesmo. (Mas por debaixo do pano pode xingar a vontade).

Capítulo 3: "A Auto descoberta de um Palhaço Triste"

Descubra que, em vez de um palhaço triste, você é um comediante nato! Use seu senso de humor para redescobrir quem você é e comece a ver o lado engraçado da vida. (Esse seu lado já foi assim, ainda mais se achando que era esperto, e graduado na malandragem).

Capítulo 4: "Autoestima: Não Sou Otário, sou um “Biscoito"

Não importa o quão "otário" você se sinta, lembre-se de que você é  um predileto "biscoito". Trate-se com auto compaixão cuide de sua auto estima, afinal, o último biscoito do pacote é sempre o mais disputado,  controvérsias, derrepente ele pode não ser o melhor. (dependendo da região? Rio de Janeiro você é biscoito "Globo"em São Paulo, você é bolacha, Piraquê).

Capítulo 5: "Relacionamentos: A Comédia dos Erros"

Refletir sobre os relacionamentos passados pode parecer uma comédia de erros. Aprenda com os tropeços e evite repetir os mesmos esquetes em sua nova vida amorosa. (Tenha um olho no peixe e o outro olho no gato, o amor é egoísta mas o sexo é altruísta).

Capítulo 6: "Aplicativos de Namoro: O Circo dos Encontros Online"

Navegar nos aplicativos de namoro é como entrar no circo dos encontros online. Ria das situações bizarras e mantenha o senso de humor enquanto procura o amor. (Mas nunca seja o palhaço no picadeiro da relação).

Capítulo 7: "A Lacrimosa Cômica: Chorar Rindo"

Após as risadas, é hora de explorar o choro de uma forma única. Descubra como transformar suas lágrimas em lágrimas de riso e, ao fazê-lo, mostre ao mundo o que realmente perdeu ao deixar você. (Afinal, um bom lamento pode ser o começo de algo hilário!).

Capítulo 8: "O Fim: Stand-Up e um Novo Começo"

Encerrando o manual com um stand-up, lembrando que, no final das contas, a vida é um grande espetáculo de comédia. Dê boas risadas e comece seu novo começo com um sorriso no rosto. (E quando estiver no auge de sua ascensão, não seja mais ingênuo, deixando se levar por um amor do tipo estraga prazer, programando-o novamente para a derrota). 

Conclusão: “A Piada da Vida...”

     A vida pode pregar peças, mas você é o comediante da sua própria história. Ria das situações absurdas, abrace as imperfeições e não se empolgue arquitetando desejos pela anatomia humana, continue a busca por um amor verdadeiramente hilário, muitas vezes é melhor um sexo recreativo que não exige a presença do "outro" no mínimo, precisa de uma mãozinha .

     Este manual, caros leitores, oferece um caminho divertido para superar términos dolorosos após anos de investimento em relacionamentos problemáticos. Lembre-se de que, às vezes, o melhor remédio para o coração partido é uma boa dose de humor. Aproveite as dicas cômicas em busca do amor verdadeiro!


    Por Alfredo Guilherme 


quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Envelher te deixa ” P “da vida ? Relaxa…



Na vida, a beleza é efêmera, como uma estrela cadente que cintila por um breve momento pelo céu noturno. Ela chega e se vai, como um suspiro de primavera levado pelo vento. Mas o que permanece é a autoestima, a confiança que se constrói ao longo dos anos.

Cada ruga, cada marca do tempo desenhada na pele, são lembranças esculpidas pelo passar dos dias. São testemunhas silenciosas de uma vida bem vivida, de alegrias e tristezas, de desafios superados e sonhos realizados. São vestígios do livro da vida que se desdobra a cada página escrita.

Ao contemplar as marcas no espelho, não as vemos como falhas, mas como, uma medalha de honra que exibem sua coragem. Cada linha que se forma nos cantos dos olhos te deram momentos com risos e muita alegria, cada cicatriz na pele carrega uma narrativa de superação.

A beleza da juventude pode desvanecer, mas a beleza da alma, a autenticidade que se revela nas marcas do tempo, permanece inabalável. Ela abraça suas rugas como traços de caráter, como se fosse a tinta de um autor que escreve sua própria biografia.

Nessa aceitação, encontra a verdadeira essência da beleza, aquela que transcende o efêmero. A cada manhã, olha-se no espelho com gratidão, por sabermos que as rugas são vestígios de uma vida rica e significativa, e que, enquanto o tempo avança, a sua autoestima se fortalece, como uma rocha imutável no meio das correntes da existência.

Por Alfredo Guilherme